segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O que não deu certo: as "bolas murchas" da carreira



Felizmente, nem tudo dá certo na vida e nem sempre conquistamos aquilo que queremos. Digo felizmente porque, com as frustrações, as tristezas e as derrotas, aprendemos muito. Elas nos fazem crescer bem mais do que as vitórias. No entanto, não podemos deixar que elas nos abalem. Pelo contrário. Devemos minimizar os seus efeitos, passar por cima, fazer pouco caso, não dar bola.

É o que fazem os empresários de sucesso. Minimizam os efeitos da derrota, mas tiram importantes lições para a evolução dos negócios. Desprezam os maus resultados, mas conseguem ampliar o foco.

Muitas coisas em minha carreira não deram certo. Acontece. Nem tudo são flores. Quis muito ser jornalista esportivo. Não fui. Tinha muita vontade de trabalhar na equipe de esportes da Rádio Globo de São Paulo. Não deu. Quis ser apresentador de game-show. Nada.Nunca participei do programa de televisão que eu mais gostei na vida: o Show do Milhão.

Inscrevi-me no programa "Profissão Repórter", da TV Globo (veja o vídeo abaixo). Não passei da primeira fase. Na época, tinha que mandar um vídeo de um minuto falando porque eu queria ser repórter. Não acho que ficou ruim. Não mesmo. Mas não sou eu que julgo, não é?

Aliás, está aí uma coisa que nunca vou entender. Os critérios que os departamentos de Recursos Humanos utilizam para contratar seus funcionários. Parecem-me muito nebulosos. Nunca sabemos de nada. Perguntas estranhas, dinâmicas malucas (odeio as dinâmicas!) e, no fim, só nos ligam ou mandam e-mail se passarmos para as próximas fases da seleção. Quase nunca avisam quando a resposta é negativa. Acho isso uma falta de respeito.

Bom, para encerrar é preciso dizer que, se algumas situações não são as mais esperadas ou se algumas coisas dão errado, sempre é possível mudar o quadro. Tudo aquilo que listei não ter conseguido no terceiro parágrafo ainda pode ser conquistado. Talvez, não fosse o momento certo.

AINDA não sou jornalista esportivo. AINDA não trabalhei na Rádio Globo. AINDA não apresentei game-show na TV. AINDA não testei meus conhecimentos no Show do Milhão. E AINDA não estou no "Profissão Repórter". Tudo AINDA pode acontecer. Mas não vai, se eu ficar parado, lamentando-me.

Tenho é que trabalhar duro. Acreditar. O que AINDA não deu certo, pode dar. Para você também! Um forte abraço.

PROFISSÃO REPÓRTER


6 comentários:

  1. Pessoalmente não gosto do profissão reporter, não acho que seja coincidência que todas as reporteres sejam bonitinhas, não que precisem ser horrorosas, mas existe algo de errado no Reino da Dinamarca.
    Abçs !

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  2. Não acho errado as meninas serem bonitas. TV trabalha com imagem e isso faz parte. O grande problema é quando as pessoas são APENAS bonitas e entram na TV por isso, sem sequer mostrarem talento, competência ou inteligência. Isso sim, é de matar! Obrigado pela visita amigo! Seja sempre bem-vindo! Um abraço!

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  3. Te admiro demais, menino! Não é a toa que anos depois de passada a faculdade, cá estou eu a ler atentamente e aprender com as coisas que vc escreve e faz!
    Isis

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  4. Não seja modesta... Você escreve muito melhor e mais literariamente do que eu. Aqui só coloco as peripécias dessa nossa carreira jornalística difícil, sofrida e, por vezes, recompensadora. Pelo menos aquilo que acontece comigo. Se puder ajudar a alguém, estudante de colégio, de faculdade ou amigos, já vou me sentir muito feliz! Mas você já é do ramo! Hehehe. Macaca véia! kkkkkkk Bjão e obrigado pela visita!

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  5. Realmente foi nesse sentido que eu disse, que são apenas bonitinhas, sem qualquer conteudo. Em Tempo posso lembrar de Leda Nagle, Neide duarte e Sandra Passarinho que não são sinônimos de beldades e sempre arrasaram.

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  6. Ah, essas sim, são mitos do jornalismo. Excelentes textos! Faltam repórteres assim hoje em dia. Com um olhar diferente sobre as pessoas e sobre os fatos. Grande abraço!

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