Entrei lá em 2001, logo após sair do colégio. A ECA (Escola de Comunicações e Artes) tinha ótimos professores, é verdade. A base teórica era sensacional. Para seguir carreira acadêmica seria uma maravilha. Mas os prédios (pelo menos naquela época) caindo aos pedaços e a pouca parte prática (falta de equipamentos e alguns muito velhos) me desmotivaram a continuar.
Uma decepção. Fiquei frustrado pela Universidade com o nome mais pomposo do país ser uma m... na minha carreira. Você se mata de estudar e dá de cara com essa situação. E aí? O que fazer?
Eu queria aprender também a parte prática. Era preciso mais equilíbrio. Decidi mudar de faculdade. Pois é. "Louco" foi o adjetivo mais leve que recebi ao tomar a decisão. Mesmo assim, não tive medo. Outros me chamaram de "corajoso". Obrigado pelo apoio.
Acabei me transferindo para a Universidade Metodista, em São Bernardo do Campo. Tem mais de 30 anos de tradição em Jornalismo. Não me arrependi. Por incompatibilidade na grade curricular, tive de recomeçar do zero. Fazer de novo os 4 anos de graduação.
A Metodista era mais equilibrada. Claro, também tinha suas virtudes e defeitos. Muita gente na sala me incomodava. Na ECA eram 25 alunos por turma. Uma maravilha! Na Metô (como carinhosamente a chamam os alunos de lá), eram 80. Tirando isso, valeu a pena. Gostei de lá.
É uma pena que nos colégios faltem ainda esclarecimentos efetivos sobre como as profissões são na realidade e sobre qual a melhor universidade para realizar determinado curso. Isso ajudaria muitas pessoas a escolherem melhor suas carreiras e não perder tempo trocando de faculdade.
Faz falta. Quero muito desenvolver um trabalho parecido de alerta aos alunos. Mesmo que voluntário! Eu não tive isso e me atrapalhou muito. Não queria que isso acontecesse com mais gente. Ninguém merece ver que fez a escolha errada depois. Um bom bate-papo pode esclarecer muita coisa.
Na FMU, fiz minha pós-graduação em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte. O curso não é ruim. Mas como sou muito honesto e verdadeiro (jornalista tem sempre de passar a verdade), não recomendo. A desorganização é grande. Falam que aprender depende sempre do aluno. Meia verdade. O lugar, os profissionais e a organização contam 50%.
Faltam jornalistas de renome para dar aula e ampliar o debate sobre a profissão. Concluí o curso no meio do ano passado e até agora não recebi meu certificado. É desperdício de tempo e dinheiro. Sobraram os amigos. Esses sim, valeram a pena. Até hoje nos encontramos. Foram a grata surpresa. Aliás, sempre ficam os amigos dos locais por onde pasamos.
Lê
ResponderExcluirSou da mesma opinião que a sua... A Eca só tem o nome.. com certeza fez a melhor escolha de jornalismo... só não sei se é melhor que a Casper Libero... Na época que cursei jornalismo a Metô( posso usar o apelido?) era a melhor ... mas isso faz muito tempo...
Só não me arrependo de ter feito a pós por causa dos amigos... porque para mim o curso foi fraquissimo...
Ah... o certificado segundo informações que tenho sairá este mês semana que vem ligo lá e te dou um toque... vamos combinar de buscarmos junto ai nos vemos de novo....
bjs
Com ctz moça! Hehehe!
ResponderExcluirLelê,
ResponderExcluirPrimeiro de tudo parabéns pelo blog! Os textos estão super gostosos de ler.
Segundo de tudo (rs), assino embaixo tudo o que você e a Paulinha disseram. Porém para mim, que não sou formada em jornalismo, a pós serviu para eu conhecer a área e pegar o básico da prática. Isso para mim foi bacana pois me ajudou a fazer contatos, bater em portas e hoje trabalhar em um lugar que é o máximo e tem renome.
E em terceiro: realmente a melhor parte disso tudo foi os amigos que fizemos.Pessoas nota 100, daquelas que a gente pode contar de verdade e que com certeza ficarão na minha vida para sempre.
Um beijão