terça-feira, 8 de setembro de 2015

O preconceito de alguns professores universitários com o jornalismo esportivo


Estava conversando com uma amiga quando ela me fez uma revelação bombástica: "um professor meu, da faculdade, diz que jornalismo esportivo não é jornalismo". Revelou-me, ainda, que é daqueles que só consideram jornalismo as áreas de política e economia.

Muito me entristece a postura de um profissional como esse, que se diz PROFESSOR universitário. Infelizmente, existem muitos outros que agem como ele, de forma preconceituosa com algumas áreas do jornalismo. Para mim, a pessoa que tem a missão de ensinar, difundir ideias e abrir mentes não pode se limitar a um pensamento tão mesquinho, tacanho e pequeno.

Aquele que age dessa maneira, também não pode ser chamado de professor. Claro que, como pessoa, obviamente, pode expressar sua opinião de forma livre. Mas não pode disseminar um pensamento preconceituoso como esse.

Assim que publiquei o comentário nas redes sociais, recebi inúmeros comentários indignados com a posição adotada pelo tal professor. Também teve uma ala que levou a discussão para outra esfera, dizendo que, do jeito que o mercado está e com os profissionais que tem militado na área, o jornalismo esportivo está morrendo. Que hoje, emissoras de rádio e TV só pensam em fazer programas circenses, sem informação e recheados de ex-jogadores de futebol, o que só corrobora para o pensamento de que, hoje, não existe mais jornalismo esportivo.

Esta é, de fato, uma outra discussão a ser feita. Sobre mérito, mercado de mídia, competência, audiência, área comercial e a atração de patrocinadores. Mas discordo veementemente de que jornalismo esportivo não é jornalismo. É sim! Onde existe informação, existe jornalismo. E o esporte é uma área repleta de análises e opiniões, mas também de notícias e informações.

Muitos veículos de mídia baseiam-se hoje no conjunto informação + entretenimento. Informar-se também é entreter-se. Quando você está se informando, o faz também como passatempo. Afinal, poucas pessoas utilizam informação apenas como trabalho. Logo, o jornalismo esportivo representa bem essa soma. Assim como qualquer outro: político, econômico, cultural, cotidiano, científico, etc.

Com certeza, o profissional que despreza qualquer das áreas do jornalismo ou o considera menor, também deve ter internalizados diversos outros preconceitos. Lamento demais, já que, na universidade, deve prevalecer o estímulo aos debates, às novas ideias e o combate a todo e qualquer preconceito. Um forte abraço.

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