quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Por que eu fiz Jornalismo?
Sempre que as pessoas me perguntam (ou às vezes quando não perguntam também) digo que uma única razão me levou a procurar o jornalismo: o esporte. Entenda-se, o jornalismo esportivo. Essa sempre foi minha grande paixão e o motor que me levou a escolher esta carreira e seguir na profissão.
Pelo menos, tive um motivo claro. Não caí de pára-quedas no jornalismo, como muita gente faz. Muitos escolhem comunicação, jornalismo ou rádio e tv porque estão indecisos e não sabem o que querem da vida.
Para mim, jornalismo sem esporte não existe. É algo vazio. Por isso, sempre tento me aproximar ao máximo de realizar trabalhos nessa área. Nada como lidar com a emoção, com o calor do público vibrante, com o imaginário popular. Não existe nada que pague o prazer de você fazer um texto desprendido, bem-humorado, criativo. De você poder discutir com o torcedor na mesa do bar. Essas coisas só o jornalismo esportivo possibilita.
Mas o que realmente me despertou para o jornalismo esportivo foi o profissionalismo e o brilhantismo das transmissões de uma equipe de esportes que ouvia na Rádio Globo de São Paulo, quando tinha 13 anos.
Como locutores, Oscar Ulisses, Luiz Roberto (hoje na TV Globo), Paulo Soares (o Amigão, hoje na ESPN Brasil), Vanderlei Ribeiro (o Menininho, hoje na Rádio Capital). Como comentaristas, Paulo Roberto Martins (dos melhores que ouvi até hoje!) e Luiz Augusto Maltoni. Repórteres: José Kalil (Rede TV), Osmar Garraffa (TV Gazeta), Sylvio Ruiz, Romeu Cesar (faz falta viu!), Carlos Lima (ESPN), só feras! No plantão esportivo, Silvio Filho e Domingos Machado. Essa equipe é a grande responsável por eu ter me tornado jornalista. Adorava ouvir os mil e cem AM com essa turma. Eles fazem parte da minha memória afetiva, emocional.
De certa forma, o esporte ainda não é tão bem visto no meio jornalístico. Alguns acham pura baboseira, outros que não é importante para a sociedade. Preconceito! Futebol está enraizado na cultura do brasileiro. Todos discutem sobre o assunto: do mais pobre ao mais rico. E todos dão palpite quando a Seleção Brasileira joga.
Há também quem defenda que o esporte é entretenimento e não jornalismo. Bobagem! É uma mistura das duas coisas. É entretenimento porque diverte e é jornalismo porque tem informação. E os profissionais que trabalham com isso dão duro para trazer as informações aos torcedores. E muitas vezes, trabalham mais do que jornalistas de outras editorias, já que finais de semana e feriados são dias de longas jornadas.
Já fui repórter de campo, narrador e apresentador de programa esportivo. Hoje eu trabalho com política. Mas nunca me distancio do esporte. Acompanho sempre as rodadas de campeonatos, tanto de futebol como outros esportes (jornalista não é só torcedor de futebol! Ou, pelo menos, não deveria ser!). Acredito que ainda podem acontecer algumas novidades nesse sentido em 2011. Será muito bom se der certo. Não posso adiantar nada, mas é esperar pra ver!
Conto com a sua torcida! Um forte abraço!
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