quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Técnicas de telejornalismo e oratória: quando a boca fica seca ou molhada demais


Quando precisamos usar constantemente a voz, alguns problemas podem aparecer. Além da rouquidão e de possíveis pigarros, é comum repórteres, apresentadores de TV e mesmo palestrantes ficarem com a boca seca demais ou então salivarem em demasia, o que "molha" a boca e faz com que o orador em questão tenha de "engolir".

Quando isso acontece em apresentações em público, como as palestras, é mais fácil "passar batido". O público geralmente não se atém a estes detalhes, já que o contato é direto e visual. Já quando acontece na telinha, com um repórter ou apresentador, a falha fica mais evidente e mais desagradável a quem assiste.

Um fonoaudiólogo pode ajudar na correção destes problemas. Mas, para diminuir o transtorno e o constrangimento, seguem algumas dicas importantes. Primeiro, preste atenção se sua respiração está correta e se você está conseguindo falar as frases sem ter de tomar ar no meio delas.

A respiração correta ajuda a boca a se manter estável, nem seca nem molhada. Isso porque, via de regra, quando estamos no meio de uma fala, é mais comum respirar pela boca do que pelo nariz.

Para controlar a umidade bucal, também é possível recorrer a alguns exercícios. Caso sua boca esteja seca demais, dê uma pequena mordida na ponta da língua. O organismo entende que você está mastigando comida e começa a liberar saliva para fazer a digestão, deixando, deste modo, a boca úmida. Um chiclete também ajuda, assim como beber água, obviamente.

caso a bosa esteja molhada demais, a recomendação é colocar a língua no céu da boca e deixar ali por aguns minutos, ficando com os lábios entreabertos. Desse modo, sua inspiração e expiração se darão pela boca e a tendência é que a salivação diminua. Espero que as dicas tenham sido úteis de alguma forma. Um forte abraço.

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terça-feira, 18 de novembro de 2014

A diferença entre curso e workshop de comunicação


Algumas pessoas têm me pedido orçamentos a respeito dos cursos de oratória que ministro. Agradeço demais a procura, o carinho e a confiança com meu trabalho. Porém, é preciso explicar a diferença entre curso e workshop, uma vez que alguns amigos têm confundido essas duas modalidades de transmitir e receber conhecimento.

Vamos lá. O curso, principalmente de oratória ou expressão verbal é algo mais extenso. O pacote básico, para se ter uma ideia, prevê quatro aulas ou quatro encontros, como queiram. Para lapidar e treinar um bom orador é preciso tempo, psicologia e diversos exercícios práticos. Por isso, o curso é, de certa forma, extenso.

São conhecimentos e técnicas que só se adquirem e só se transmitem com tempo. Com preparo contínuo. Até por isso, não é recomendável que atenda muitas pessoas ao mesmo tempo. Para um curso mais extenso, trabalho com cerca de dez alunos, no máximo. E as aulas têm a duração relativamente curta, com cerca de uma hora e trinta minutos cada.

Já o workshop é uma troca de conhecimento mais rápida. O evento acontece em um único dia, no máximo dois, com cerca de quatro a cinco horas em cada dia. Pode receber vários participantes de uma única vez (40, 50). No workshop, os participantes são um pouco mais passivos do que ativos. Enquanto o curso tem exercícios práticos, peculiares e meticulosamente avaliados, o workshop é mais uma espécie de tira-dúvidas.

A intenção do workshop é passar instruções gerais sobre determinado assunto a um número grande de pessoas. É padronizar procedimentos, ajustar linhas de trabalho, compartilhar e esclarecer políticas internas de empresas, etc. Assim, um workshop de oratória, por exemplo, tiraria dúvidas de como montar uma apresentação, gestos, impostação vocal, conteúdo. Mas sem a execução de exercícios práticos muito específicos.

No curso, a atenção é individualizada e, no workshop, as explanações são mais gerais, tentando abranger um nível médio para todos os participantes. Logo, o curso tem, via de regra, um preço mais caro do que o workshop. Assim, se a sua intenção ou da sua empresa for contratar um serviço como esses para os funcionários, avalie bem qual é a necessidade da empresa.

Se for, por exemplo, preparar os diretores para, em médio e longo prazo, tornarem-se bons oradores em público ou diante da mídia, prefira o curso. Se a intenção é apenas transmitir alguns procedimentos em linhas gerais, normas, nivelar o conhecimento de funcionários, prefira o workshop. É importante entender bem a diferença para não bater cabeça no momento de escolher um bom serviço. Um forte abraço.

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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

As reportagens em frente aos estádios de futebol, em dia de grandes decisões


Hoje pude presenciar, ao vivo, pela televisão, uma aula de concentração no trabalho e bom jornalismo. Gabriela Moreira (foto), repórter da ESPN Brasil, deu um show, em entrada ao vivo, no programa Bate-Bola.

Gabriela estava em frente ao estádio do Mineirão, onde aconteceu a partida de volta da semifinal da Copa do Brasil, entre Atlético-MG X Flamengo. Cercada por atleticanos fanáticos, barulhentos, gritando e pulando praticamente em cima dela, a repórter não perdeu a concentração um minuto sequer e passou todas as informações com a maior simpatia e precisão!

E eram informações difíceis. Envolviam público, números e estatísticas. Simplesmente, estupenda! Quem sabe, sabe! Como é bom ver gente jovem, talentosa e que sabe o que está fazendo na TV! Mostrou profissionalismo ao extremo.

Geralmente, em dias de jogos decisivos, a cobertura da mídia é mais ampla do que em partidas comuns. Além dos programas temáticos sobre os duelos, várias entradas ao vivo de repórteres durante a programação ajudam a atrair e manter a atenção do público nas principais emissoras de TV.

Mas repórter sofre. E nestes dias, quando fica em frente aos estádios, sempre há uma multidão de torcedores absolutamente malucos, no bom sentido. Todos estão muito vibrantes, em êxtase. Isso para não citar aqueles que tomam umas cachaças a mais.

Via de regra, pulam à frente da câmera, gritam no microfone, falam coisas ao pé do ouvido do jornalista, xingam os torcedores e o time rival, entoam cantos apaixonados. E tudo isso num volume intenso. Para perder a concentração, é um pulo.

O segredo para manter-se firme e passar a informação correta é fingir que o mundo não existe. Que não há nada além de você, do seu microfone, do seu fone de ouvido, da câmera e do cinegrafista. Se exercitar bem, pode cair um meteoro na sua frente que você, ainda assim, informará tudo com precisão.

Para quem está começando na profissão, especialmente em TV, é um ótimo exercício. Para evitar os erros no ar, treine em casa. Crie situações turbulentas e invente um boletim de informações para conseguir transmitir ali, no meio da bagunça. Algo muito válido.

Também é possível treinar gravando (mesmo que seja só em áudio) um boletim enquanto, no fone de ouvido, você ouve uma música de que gosta. A música faz com que você tenha a tendência de cantar junto. É algo que pode, até instintivamente, tirar facilmente sua concentração. Logo, é um exercício feito justamente para mantê-lo ligado e testar seu poder de não se desviar dos fatos, mesmo diante de algo que o atraia muito. O mesmo exercício pode ser feito ouvindo-se som de torcida, um outro programa de esportes, a narração de um gol, etc.

Gabriela é uma jovem menina. Mas mostrou a que veio. Foi simplesmente sensacional. Sim, ainda há gente talentosa na mídia. E Gabi provou isso. Um forte abraço.

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