O jornalista não pode parar no tempo. É uma profissão que exige constante atualização, estudo e abertura às novas tecnologias e aos novos meios de comunicação. Atualmente, aquele que mais vem se expandindo é a web TV, ou TV pela internet, como queiram.
São milhares de emissoras e pouca qualidade. Infelizmente. Ainda se discute qual a linguagem mais adequada para uma web TV, já que ela não é uma emissora de TV convencional. De qualquer forma, não deixa de ser televisão e de lidar com a imagem. Por isso, deveria ter um cuidado especial com pautas, reportagens e os programas exibidos, tanto na parte estética quanto de conteúdo.
Vejo isso de forma muito simples. Muitas emissoras web querem parecer uma TV convencional. Repetem o modelo já existente em canais abertos e fechados. Quem faz isso, age de forma errada. São pessoas frustradas que gostariam de estar em grandes emissoras e nunca conseguiram. Portanto, tentam fazer ali o que gostariam de realizar em uma TV comum.
Acredito que não é por aí. Penso que o grande pilar da audiência em TV web seja a interatividade. Muita gente produz os mais diversos programas e se esquece da razão fundamental de sua existência: o público.
Quem assiste a uma programação de web TV espera, no mínimo, que sua participação seja maior do que numa emissora comum (geralmente, bastante restrita). Isso significa desde ler os e-mails que o "telenauta" manda (em grande escala), permitir que ele envie fotos e vídeos, até colocá-lo no ar, como participante efetivo do programa, por uma web cam. Sem a interatividade, a razão de ser da web TV não existe.
Digo isso porque já trabalhei em uma web TV e constatei na prática como funciona. Quem navega e assiste quer se sentir participante da atração. Quer ter a possibilidade de ser quase um co-apresentador. O telenauta não quer apenas receber a informação de modo passivo. Quer, sim, agir, fazer, aparecer.
Nossa sociedade é chamada de sociedade da informação. Está mais fácil aparecer na mídia, virar celebridade. Claro, muitos conseguem isso por um lado meio éxótico, estranho ou por fenômenos sociais. Casos em que basta colocar um vídeo no Youtube (como a Stephany, do Cross Fox ou a Geisy Arruda) e zapt! Fama!
Bem, expliquei tudo isso para, no próximo post, começar a colocar meu portifólio em web TV. Essa introdução era necessária. A diferença entre uma web TV e uma emissora convencional é que é muito mais barato fazer pela internet. O custo benefício com profissionais, equipamentos e estrutura é infinitamente menor. Ele pode até ser baixo. A qualidade não! Forte abraço.
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