segunda-feira, 14 de maio de 2012
É possível conciliar jornalismo e maternidade?
A carreira jornalística, como todas as outras, exige dedicação e empenho para que o profissional alcance o sucesso desejado. Isso implica em pouco tempo para vida pessoal e para as relações com amigos e família.
A diferença do trabalho do jornalista para algumas outras profissões é que as jornadas são longas, cansativas e estressantes. Os prazos são sempre curtos e tudo é para ontem. Ainda temos exposição constante em jornais, rádio, TV e revistas, veículos nos quais não podemos errar. E, via de regra, as viagens nos afastam de casa e de quem amamos por vários dias.
Se já é difícil o jornalismo para o homem, imagine para a mulher, que tem o instinto maternal dentro de si desde o momento em que nasce. Neste caso, a coisa complica um pouco mais, pois engravidar significa afastar-se das atividades por um bom tempo.
E, no jornalismo, muitas vezes, o afastamento pode ser sinônimo de perda de espaço e até de substituição. Por isso, muitas jornalistas famosas até querem, mas têm medo de engravidar. Sou da filosofia de que, com disciplina e paciência, é possível encontrar tempo para fazer tudo bem feito.
Logo, acredito que é possível conciliar a maternidade e a carreira jornalística. Muitas jornalistas renomadas foram mães e não perderam o espaço e nem o emprego. Vide Rosana Jatobá (foto que abre o post), que teve filho recentemente. Mas, obviamente, serão mães que terão pouco tempo para dar atenção aos filhos. Isso sim, deve ser questionado pelas próprias postulantes à mamães.
Em que pese a falta de tempo, amor de mãe não tem limites. É das coisas mais infinitas de que se tem conhecimento. E, se não há tanto tempo assim para atenção à prole, é porque essa guerreira está trabalhando para dar uma vida digna a quem ela pôs no mundo.
Tive a sorte de minha mãe nunca ter trabalhado fora. Sempre cuidou de mim com amor e carinho e sempre esteve por perto. Ontem, fui almoçar na casa dos meus pais. Hoje, sou muito grato por tudo o que ela fez por mim. Na verdade, a maternidade não é uma questão de dispor ou não de tempo, mas sim de vontade, vocação e amor divino. E para isso, pouco importa qual profissão você desempenha. Se o amor for maior, sempre valerá a pena. Um forte abraço.
Facebook: facebook.com/profile.php?id=1354275209
Twitter: @leandropress
Tela Brasileira: http://www.telabrasileira.com.br/profile.php?uid=855038
LinkedIn: http://www.linkedin.com/profile/view?id=158526010&trk=tab_pro
E-mail: leanmartins@hotmail.com
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário