Apresentador, repórter, assessor de imprensa, narrador esportivo, palestrante, encontros, trabalhos freela e fixo. Proprietário da LM Comunicação. Este blog é para exibição dos meus trabalhos como profissional da mídia, debater assuntos pertinentes à profissão e fazer novos amigos! Seja bem-vindo!
No último domingo, fui cobrir a sétima edição da Parada Gay em Guarulhos. O jornalismo deve ser desprovido de preconceitos e defender todas as causas que contribuem para uma sociedade mais igual e humana. Até porque, durante a carreira, o jornalista vai entrevistar pessoas de todas as raças, credos, crenças, religiões, idades, biótipos físicos, profissões e orientações sexuais.
O pessoal estava bem animado e o evento foi considerado um sucesso pela organização. Pelos números oficiais, cerca de 75 mil pessoas prestigiaram o acontecimento. Quero aproveitar este post para também abordar um aspecto técnico na execução de reportagens deste tipo.
Havia quatro enormes carretas de som no local e o barulho era muito intenso, o que "estourava" nosso áudio e nos atrapalhava na hora de coletar as entrevistas. É ruim porque o entrevistado não consegue ouvir sua pergunta com precisão e nem o jornalista ouvir as respostas. Além disso, o barulho ensurdecedor prejudica o raciocínio.
Mas vale a pena assistir. Pela causa, pelas pessoas extremamente simpáticas que nos concederam entrevistas e pelo desafio da cobertura de mais um grande evento. Acompanhe o vídeo abaixo. Um forte abraço.
O programa Esporte na Rede, exibido pela UPTV, vem mesmo crescendo a cada semana. A atração vai ao ar pela emissora web no site www.uptv.com.br toda terça-feira, AO VIVO, às 20h. Com convidados de peso do meio esportivo toda semana, a atração alcançou grandes índices de audiência.
Este é o principal motivo pelo qual virou matéria de capa do Jornal Opção, distribuído gratuitamente na Grande São Paulo. A reportagem fala sobre a facilidade de assistir o programa na internet, em qualquer lugar do Brasil e do mundo. Por isso, intitularam o ER como "um programa de esportes sem limites".
Quero agradecer a toda equipe que faz o programa comigo e permite que nosso sonho se torne realidade semanalmente. Realmente, senti que o ER mudou de patamar, ontem, na festa de 4 anos da UPTV, no Bar Giramundo, em Santo André. Várias pessoas vieram falar comigo, que assistem à atração e que é um excelente programa.
Divido os louros com minha equipe fantástica (foto mais abaixo). Da esquerda para a direita estão: 1ª linha: Eu (Leandro Martins), a co-apresentadora Luciane Bruno e os comentaristas Bruno Gonçalves e Alexandre Aníbal. 2ª linha: o comentarista Paulo Arnaldo Lima, o coordenador de redes sociais Marco Antonio Ribeiro, o cinegrafista Marco Antonio Joares (popular Gepeto) e a diretora de imagens Andressa Rivas. 3ª linha: o cinegrafista Davi Martins e a diretora geral da UPTV Liliana Gonçalves.
Meu muito obrigado a todos eles, que me ajudam a levar um programa esportivo de excelente qualidade aos lares onde moram apaixonados e fanáticos por esporte. Até agora, são quase 120 edições. Só de 2011 para cá, passaram pelo ER 32 convidados.
Prova de que estamos certamente no caminho do sucesso e do reconhecimento profissional. Orgulho-me demais em fazer parte deste time que é uma verdadeira seleção brasileira da TV por internet. Por isso nosso slogan faz tanto sentido: Esporte na Rede! Análise Esportiva de Qualidade! Um forte abraço.
Costumo dizer para amigos e estudantes de jornalismo que manter a concentração é fundamental durante um programa de televisão. Mesmo assim, por mais que você não queira, vez ou outra acaba errando. Num programa gravado, é fácil de esconder o equívoco, mas em atrações ao vivo o buraco é mais embaixo.
Há uma semana, assisti ao telejornal Bom Dia Brasil, da TV Globo, quando ouvi uma gafe destas. Em uma determinada reportagem sobre um acidente de carro, a narração dizia que o motorista que causou o transtorno tinha 32 anos.
Quando a matéria terminou e a imagem voltou para o estúdio, a jornalista Renata Vasconcellos (foto) comentou: "Que pena. Mais um acidente envolvendo um jovem de vinte e poucos anos...". Para muitos telespectadores, o equívoco passou despercebido. Mas para quem presta atenção ao texto das reportagens, notou a gafe.
Concentração é a palavra de ordem na televisão. Quanto maior a concentração, menores as chances de cometer erros. Alguns, passam impunes, como este. Mas outros podem causar demissões, como o jornalista errar a leitura da lauda do jornal, caso o TP (teleprompter) apresente problemas.
Hoje, no programa Esporte na Rede, o qual apresento pela UPTV (www.uptv.com.br), sempre exijo a concentração da minha equipe, principalmente na exibição de vídeos. NO ER, somos todos disciplinados e temos atenção ao que vai ao ar! Mas, geralmente, alguns apresentadores ou comentaristas têm o péssimo hábito de querer conversar enquanto o vídeo está no ar.
A atitude, além de ser uma falta de respeito com os convidados, tira a concentração da equipe. Só é permitido conversar durante a exibição de um vídeo quando é preciso corrigir algum problema técnico no estúdio (troca de um microfone, por exemplo) ou no conteúdo do programa. No mais, atenção e bico calado.
A medida também serve para conter aqueles inoportunos ataques de riso ou as crises de espirros e de soluços. O importante é ter em mente que, são pequenos atos (de boa educação, inclusive) como estes, que impedem que erros bobos aconteçam diante das câmeras e manchem a reputação do jornalista. Um forte abraço.
Em televisão, principalmente em transmissões ao vivo, algumas saias justas são inevitáveis. Gafes cometidas, falha de sinal, corte errado do diretor de imagem são os tropeços mais comuns. Normalmente, não há como prever estes transtornos.
Mas existe uma saia justa em particular que pode ser evitada. É quando o próprio colega de trabalho o deixa em uma fria. Seja por desconhecimento ou por falta de combinação prévia entre os jornalistas sobre o que seria falado no ar.
Na segunda-feira passada, presenciei uma destas saias justas no jornal Bom Dia Brasil, da Rede Globo. Um dos âncoras é Chico Pinheiro (na foto, à esquerda), mineiro e atleticano de coração. No domingo, havia ocorrido a primeira rodada do Campeonato Brasileiro, evento do qual a emissora detém os direitos de exclusividade.
Quem comanda o quadro de esportes no jornal é Luís Ernesto Lacombe (na foto, à direita). O Atlético Mineiro havia batido a Ponte Preta, em Campinas, por um a zero. O jogo foi bem mais ou menos. Aí, Lacombe, sabendo que Chico é atleticano, indaga o apresentador: "Chico, seu Atlético ganhou. Você viu o jogo?".
Chico, todo sem jeito e gaguejando, respondeu: "Vi sim... Foi uma partida muito bonita". Para quem entende de futebol e viu o jogo entre Ponte Preta e Atlético-MG, sabe que Chico obviamente não assistiu à peleja.
Chico foi posto em uma fria por Lacombe. O âncora disse que viu o jogo por duas razões. Primeira: que raio de atleticano ele seria se não tivesse visto o jogo, já que sempre defende seu time na TV? Segunda: como o campeonato pertence à emissora para a qual trabalha, seria muito ruim admitir que não viu a partida. Soaria como um desprestígio ao evento exclusivo da Globo.
Porém, a gafe foi visível, uma vez que Chico ficou totalmente embaraçado e sem saber o que dizer. Ficou claro que Chico e Lacombe não haviam combinado nada fora do ar, o que ocasionou na pergunta desastrosa do repórter esportivo ao âncora do jornal. Não sei se aconteceu alguma conversa nos bastidores após o ocorrido, mas que foi algo desagradável, isso foi.
No lugar de Chico, eu diria que não assisti à partida, pois estava em um compromisso na hora do jogo. Seria uma saída menos traumática e mais honesta. A emenda ficou bem pior do que o soneto. Mas a lição que fica é: as conversas antes do programa são necessárias para que situações fora do combinado não pegue os protagonistas da atração de surpresa. TV é produção. E produção é detalhe, como diz Boni. Um forte abraço.
A repórter Mirella Cunha (foto), do programa "Brasil Urgente Bahia", vive uma situação delicada após a repercussão negativa acerca de sua abordagem a um suspeito de crime sexual, na cidade de Salvador.
Para explicar o que aconteceu com Mirella, é bom destacarmos que, na maioria das vezes, os programas policiais (entenda sensacionalistas) pressionam demais os repórteres para conseguirem histórias horripilantes para levarem ao ar.
Via de regra, apresentadores, pauteiros e demais profissionais que realizam esses programas acabam contaminados pelo clima sangrento que envolve assassinatos, tráfico de drogas, tiroteios, etc. Assim, todos são pressionados constantemente a encontrar histórias de horror que reforcem a linha editorial da "atração".
Em busca disso, muitos profissionais acabam se perdendo e, além de tudo, confundem sensacionalismo com falta de respeito. Na realidade, o sensacionalismo em si já é uma falta de respeito com os envolvidos nas reportagens. Mas, tem gente que ainda consegue ultrapassar até mesmo este limite, que já extrapola naturalmente o bom senso, o qual deveria ser o guia do jornalismo ético, sério e correto.
Alguns dias atrás, Mirella Cunha entrevistou um rapaz suspeito de crime sexual. A reportagem tinha como "título" naquelas tarjas que ficam embaixo da tela “Chororô na delegacia: acusado de estupro alega inocência”.
A matéria foi feita na 12ª Delegacia de Itapoã, em Salvador (BA). No vídeo, "a jornalista acusa o jovem de ter tentado estuprar uma pessoa e faz piadas com o fato de o detido ter confundido exame de corpo delito com exame de próstata, além de debochar dos erros de português do rapaz". Evidentemente, o vídeo está na internet e pode ser visto abaixo.
O tom de deboche e a soberba da repórter são claros. "A coordenação do Núcleo Criminal do Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) apresentou ontem representação pedindo a adoção de medidas cabíveis contra a repórter da Band. A intenção é apurar se houve violação dos direitos constitucionais do entrevistado".
Segundo informações da Band, que repudiou o fato, a repórter foi suspensa por tempo indeterminado e pode ser demitida. No caso de Mirella, o sensacionalismo subiu à cabeça e, pelo visto corroeu seu cérebro. O rapaz estava visivelmente desesperado na delegacia e a jornalista ainda se aproveitou disso para constrangê-lo ainda mais.
Demitir a funcionária pode ser um exemplo para que outros profissionais não sigam este mesmo caminho durante a execução das reportagens. Até aí, apenas o excesso do excesso é punido, pois, como disse, estes programas já apresentam excessos em seus conteúdos rotineiros. Sensacionalismo sempre é ruim, invasivo, sangrento e constrangedor.
A atitude da repórter deveria servir não só como exemplo negativo. Deveria também estimular a reflexão e o debate sobre a existência de programas como o Brasil Urgente que, na minha opinião, são de péssimo gosto e baixíssimo nível de informação.
Isso sim é que tem de ser amplamente discutido. Será que a sociedade ainda quer ver esse tipo de coisa na TV? Aproveito e levanto uma campanha: não dê audiência a estes lixos. Mude de canal ou leia um livro. Você, amigo leitor, só tem a ganhar. Um forte abraço.
Ontem o Esporte na Rede recebeu o radialista Neo Nassif. Cidadão do mundo, Neo estudou em Los Angeles e participou até de filmes de Hollywood. Cobriu a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha e dirigiu há pouco tempo a Rede Eco TV. Hoje, toca o projeto pessoal da TV Neo, pela internet. Ele falou sobre a carreira e suas andanças pelo planeta bola.
Também falamos de Copa Libertadores e Copa do Brasil. O Esporte na Rede vai ao ar pela UPTV (www.uptv.com.br), AO VIVO, toda terça-feira, a partir das 20h. Confira abaixo as fotos e o programa na íntegra. Um forte abraço.
Em algumas reportagens, não basta ao repórter ater-se à narração dos fatos e a contar boas histórias. Às vezes, é preciso ir além para conseguir uma informação privilegiada, exclusiva ou mesmo para convencer fontes importantes a darem entrevista (dentro, é claro, dos limites da ética e do bom senso).
Em algumas situações, o repórter também pode colaborar de outras maneiras para a confecção da reportagem. Ele pode simular situações que ajudem na explicação das informações ou então usar da persuasão para obter a melhor imagem para o cinegrafista, como liberar o acesso a lugares restritos ou mesmo pedir às pessoas que o ajudem a demonstrar atitudes determinadas.
Foi o que fiz em uma reportagem sobre a campanha de vacinação contra a gripe em Guarulhos. Entre as pessoas que devem tomar a vacina, estão os trabalhadores da saúde. Uma das enfermeiras ainda não havia tomado a vacina e, caso ela tomasse, seria uma imagem importante para reforçar a campanha.
A moça chamada Fabiane tinha um imenso medo de agulha. Eu tentava convencê-la apenas na conversa até que ela me propôs: "Se eu tomar a vacina, você também toma?". Embora não fizesse parte do público-alvo da campanha, topei (foto que abre o post e comprova minha atitude "corajosíssima").
A moça ficou mais tranquila e tomou a vacina, não sem antes fazer uma bela careta. Mas rendeu uma importante imagem na matéria. O amor à profissão é isso: não ter medo de se sacrificar para que o resultado final saia a contento. Agradeço à gentileza da simpática Fabiane que, mesmo com careta e tudo, cumpriu com a palavra e nos ajudou de muito bom grado. Acompanhe a reportagem abaixo. Um forte abraço.
Fazer uma reportagem de televisão sobre uma pauta murcha, sem atrativos e boas imagens é algo sempre complicado. Falta material e, na maioria das vezes, repórter e cinegrafista precisam tirar leite de pedra.
Bem ao contrário disso, os grandes eventos fornecem material farto, com riqueza de imagens, personagens e situações comuns ou inusitadas que podem entrar na confecção da matéria. Mas fazer reportagem sobre megaeventos pode ser algo tão complicado quanto fazer a matéria de uma pauta sem graça.
Os grandes eventos como shows, jogos esportivos, bienais e salões de automóvel ou livros oferecem ao repórter uma gama gigantesca de abordagens na matéria e inunda o cinegrafista com possibilidades de uma boa imagem. Acontece que, geralmente, uma reportagem em emissora de TV aberta tem, no máximo dos máximos, três minutos de duração. Isso quando está muito rica em material, pois, normalmente, as matérias de TV não passam de dois minutos.
Sim, televisão, em muitos casos, também é sinônimo de superficialidade. O maior desafio de um repórter em grandes eventos é ser sintético e fazer caber nos poucos minutos de reportagem o máximo de informações e as declarações dos entrevistados.
O segredo para isso é ter foco. O repórter deve elencar as informações e os acontecimentos mais relevantes e usá-los na produção da matéria. O que for menos importante entrará no final da reportagem, se sobrar tempo.
Experimentei essa sensação algumas vezes durante a carreira. Quando terminei de escrever tais matérias, parecia que ainda faltava um pedaço, que coisas boas deixavam de ser citadas. A última que fiz foi esta abaixo, do Salão do Livro de Guarulhos deste ano. Fiz a matéria semana passada.
Como aqui a ideia é fazer uma reportagem mais institucional, divulgando os eventos que acontecem na cidade, tive a liberdade para fazer uma matéria um pouco maior do que as convencionais. Ficou com quatro minutos. O resultado e algumas fotos do evento você confere abaixo. Um forte abraço.
Ontem o programa Esporte na Rede recebeu os atletas de Rugby, Alejandro Johnston e Diego Martins, do Templários de São Bernardo. Eles deram uma verdadeira aula sobre o esporte com explicações didáticas das regras e várias curiosidades.
Da bola oval para a bola redonda, falamos da Taça Libertadores e da Copa do Brasil. E teve a Fórmula-1, com a análise de Paulo Arnaldo Lima. O Esporte na Rede vai ao ar toda terça-feira, AO VIVO, às 20h, na UPTV (www.uptv.com.br). Participe! Confira abaixo as imagens e a atração na íntegra. Um forte abraço.
A carreira jornalística, como todas as outras, exige dedicação e empenho para que o profissional alcance o sucesso desejado. Isso implica em pouco tempo para vida pessoal e para as relações com amigos e família.
A diferença do trabalho do jornalista para algumas outras profissões é que as jornadas são longas, cansativas e estressantes. Os prazos são sempre curtos e tudo é para ontem. Ainda temos exposição constante em jornais, rádio, TV e revistas, veículos nos quais não podemos errar. E, via de regra, as viagens nos afastam de casa e de quem amamos por vários dias.
Se já é difícil o jornalismo para o homem, imagine para a mulher, que tem o instinto maternal dentro de si desde o momento em que nasce. Neste caso, a coisa complica um pouco mais, pois engravidar significa afastar-se das atividades por um bom tempo.
E, no jornalismo, muitas vezes, o afastamento pode ser sinônimo de perda de espaço e até de substituição. Por isso, muitas jornalistas famosas até querem, mas têm medo de engravidar. Sou da filosofia de que, com disciplina e paciência, é possível encontrar tempo para fazer tudo bem feito.
Logo, acredito que é possível conciliar a maternidade e a carreira jornalística. Muitas jornalistas renomadas foram mães e não perderam o espaço e nem o emprego. Vide Rosana Jatobá (foto que abre o post), que teve filho recentemente. Mas, obviamente, serão mães que terão pouco tempo para dar atenção aos filhos. Isso sim, deve ser questionado pelas próprias postulantes à mamães.
Em que pese a falta de tempo, amor de mãe não tem limites. É das coisas mais infinitas de que se tem conhecimento. E, se não há tanto tempo assim para atenção à prole, é porque essa guerreira está trabalhando para dar uma vida digna a quem ela pôs no mundo.
Tive a sorte de minha mãe nunca ter trabalhado fora. Sempre cuidou de mim com amor e carinho e sempre esteve por perto. Ontem, fui almoçar na casa dos meus pais. Hoje, sou muito grato por tudo o que ela fez por mim. Na verdade, a maternidade não é uma questão de dispor ou não de tempo, mas sim de vontade, vocação e amor divino. E para isso, pouco importa qual profissão você desempenha. Se o amor for maior, sempre valerá a pena. Um forte abraço.
Quando estava na faculdade e fazia as aulas de telejornalismo, tinha de gravar boletins e pequenos pilotos de programas. Para fazer as avaliações, todos da turma assistiam juntos ao resultado final das gravações, sob o olhar atento de nossos professores.
A primeira reação de qualquer pessoa, ao se observar no vídeo, é de estranheza. Na verdade, a imagem que fazemos de nós mesmos quase nunca coincide com aquela que vemos em fotos e vídeos. Prova irrefutável de que o ser humano idealiza até a si próprio.
A sensação inicial é a de que não somos daquele jeito, de que nossa imagem não é assim e nossa voz é bem melhor do que a que estamos ouvindo no vídeo. Isso também acontece porque a imagem que a câmera capta não é igual à que vemos no espelho. É exatamente o contrário. Por isso, leva um certo tempo para que o jornalista acostume com sua imagem na telinha. Depois da sensação de estranheza, o profissional da comunicação realiza o segundo passo.
Ele começa a se assistir e fazer anotações para que possa aperfeiçoar o trabalho e começar a eliminar possíveis falhas. Tem gente que não gosta de se assistir. Mas, para um jornalista, isso é fundamental. Só com muito treino é que o jornalista consegue identificar problemas e evoluir profissionalmente.
Quando você se vê na televisão, passa a notar que poderia se vestir diferente, melhorar o pentado, gesticular mais ou menos, falar mais ritmado ou mais pausadamente, melhorar a entonação e a impostação da voz.
A terceira fase é a avaliação do programa como um todo. Assim que adquire confiança e credibilidade no trabalho, o jornalista assiste a atração da qual participa para saber se sua imagem não está sendo prejudicada pelo todo. Por exemplo, não adianta nada ter um ótimo jornalista em um péssimo programa (e vice-versa).
Ao chegar a esse patamar, o profissional da comunicação já está experiente. É a hora então de divulgar o trabalho e ir em busca de seus objetivos profissionais, como trabalhar na emissora em que gostaria, reivindicar a apresentação de um programa ou então buscar o trabalho na editoria que mais aprecia.
Mas, bem no fundo, o jornalista nunca se acostuma com seu rosto no vídeo. Sempre há uma pequena pontinha de estranheza e, ao se assistir, internamente, ele se pergunta: "quem é esse cara aí"? Isso não só o jornalista, mas todos que aparecem no vídeo acabam fazendo. Tenho certeza de que até mesmo o Sílvio Santos faz. Um forte abraço!
O Esporte na Rede abriu as transmissões da UPTV, emissora via web, no dia 6 de maio de 2008. Na bancada estavam o apresentador Leandro Martins, o comentarista Reinaldo Leiva e a co-apresentadora Katia Verri. O programa sempre teve como carro-chefe os principais campeonatos de futebol do Brasil e do mundo.
Também damos destaque ao automobilismo e a outros esportes como hóquei sobre patins, judô, tênis-de-mesa, boxe, e rugby. São mais de 114 edições nesses quatro anos de programa. Os quadros são inéditos e interativos e a participação do internauta em tempo real é o grande foco da atração.
Na breve história do ER, levamos convidados mais do que especiais. Palhinha, ex-centroavante do São Paulo, Pintado, ex-volante do Tricolor Paulista, Osmar Santos, um dos maiores locutores esportivos do Brasil e Hugo Hoyama, o maior mesatenista do país, são alguns exemplos.
O Esporte na Rede procura hoje um lugar ao sol e almeja crescer e ser reconhecido em todo o território nacional como um programa esportivo de excelente qualidade. A atração se pauta em análises bem feitas e entrevistas ricas em conteúdo que conferem credibilidade e seriedade ao programa sem esquecer, é claro, de um toque de bom humor.
Ontem, comemoramos quatro anos bem vividos, com direito a bolo, festa, e análise da Taça Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Paulista! Por isso e por tudo o que já foi feito até hoje, criamos o slogan "Esporte na Rede! Análise esportiva de qualidade!" Confira abaixo as fotos e a íntegra do programa. O ER vai ao ar toda TERÇA-FEIRA, AO VIVO, das 20h às 21h, pela UPTV (www.uptv.com.br). Um forte abraço!