quarta-feira, 7 de março de 2012

O link, stand-up ou boletim na TV

Um dos primeiros exercícios que o pretendente a repórter de televisão faz é o link, stand-up e o boletim. Isso consiste em uma entrada breve na telinha, com ou sem entrevistado, para dar uma informação importante. Pode ser ao vivo ou gravado.

O link é sempre ao vivo. Por isso, no jornalismo, falamos que a expressão "link ao vivo" é pleonasmo. O termo "link" já pressupõe que o repórter vai entrar ao vivo. O boletim ou stand-up (não estou falando de comédia) normalmente é gravado. Pode ter entrevistado ou não.

Geralmente, é uma informação mais fria, como um serviço que vai durar um bom tempo (distribuição de leite, por exemplo) ou um tira-dúvidas com um especialista sobre algum assunto polêmico que esteja agitando a sociedade.

Para que um repórter faça esse tipo de entrada sem erros, é preciso estar bem informado sobre o assunto, conversar antes com os possíveis entrevistados e tentar se prevenir contra alguns imprevistos como chuva, sol forte, etc. Para isso, deve procurar um lugar seguro, longe de tumultos, barulho e outros fatores que possam atrapalhar o trabalho.

Às vezes, isso não é possível e o barulho acaba fazendo parte da informação. Por exemplo, em um congestionamento ou na transmissão de eventos esportivos, musicais ou de entretenimento como o carnaval. Existem ainda os repórteres que devem ser quase policiais ao terem de usar os cotovelos no meio de milhares de colegas e cinegrafistas para entrevistar alguém importante ou famoso.

Em última instância, o repórter ainda deve estar preparado para possíveis "ataques" de pessoas imbecis que gostam de invadir links. Isso virou moda, principalmente nos links de repórteres da TV Globo, que teve de reforçar a segurança particular.

Voltando ao conteúdo, se você, amigo leitor, prestar bem atenção, geralmente, nesse tipo de entrada, os repórteres sempre estão com um pedaço de papel em uma das mãos. Isso acontece porque muitas informações são colhidas no local, próximas ao momento do repórter entrar no ar. Não é demérito nenhum. Como falei, telejornalismo não tem que ser bonitinho. Tem que ser preciso, informativo!

Abaixo, disponibilizo alguns boletins e links que fiz. Tem coisa gravada e ao vivo. O primeiro vídeo é o mais recente, feito neste Carnaval. Os outros são mais velhos, das eleições municipais passadas. A propósito, penso em abrir um curso de apresentação e técnicas de entrevista em telejornalismo para o segundo semestre. Será que terei demanda? Você, amigo leitor, ficaria interessado? Um forte abraço.

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6 comentários:

  1. SO ACHEI O TERMO "IMBECIL" DESNECESSÁRIO EM UM TEXTO EXPLICATIVO COM CUNHO JORNALISTICO.

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    1. Com todo respeito à opinião do amigo, mas uma pessoa que invade seu link e prejudica o trabalho sério que uma pessoa está desempenhando naquele momento é o quê? Imbecil foi um termo até educado...

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