quarta-feira, 1 de junho de 2011

É preciso agilidade na hora de entrevistar autoridades

Espaço apertado, confusão, multidão agitada, repórteres e cinegrafistas se acotovelando ao redor de alguém, em busca de uma boa declaração ou de uma boa imagem (foto ou vídeo). Essas são cenas comuns na vida de um jornalista. Ainda mais se ele cobre política e tem de, constantemente, entrevistar autoridades e personalidades públicas.

Os políticos costumam visitar obras, conhecer locais importantes de várias cidades do país, apoiar projetos. Quase sempre, por onde eles passam, formam-se multidões ao redor. Seja para ver o que está acontecendo, por mera curiosidade ou para pedir alguma melhoria pública a quem tem a obrigação de governar pensando nos eleitores.

Muitos desses locais visitados pelas autoridades políticas não apresentam espaço adequado para entrevistas coletivas. Portanto, o jeito é improvisar e "brigar" por uma declaração interessante, junto com colegas de todos os veículos possíveis e imagináveis.

Por isso, na hora de entrevistar autoridades, é preciso contar com a agilidade. De jornalistas, cinegrafistas e fotógrafos. Garantir pelo menos uma boa declaração e uma boa foto valem a notícia do dia. E é mais fácil do que uma boa imagem, já que ela não pode ser tremida, tem de ter foco e estar com as cores acertadas. TV não é fácil.

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esteve recentemente em Guarulhos, visitando as obras da UPA (Unidade de Pronto Atendimento), no bairro São João. Para minha sorte, não havia muitos veículos de comunicação presentes. Não precisei me espremer nem me acotovelar com ninguém (ainda bem!).

Entrevistamos o Ministro com total tranquilidade (Apesar de uma pequena rusga com um assessor da própria Prefeitura de Guarulhos. No final, ficou tudo bem). Mas isso é exceção. Não regra. Ainda assim, o tempo das autoridades sempre é pequeno e esse pessoal está sempre com pressa.

Por isso, não se pode titubear. As perguntas devem ser objetivas e certeiras, sem rodeios ou comentários longos. Também não podem ser rasas, a ponto de passar a impressão de que se estão mal informado ou mal preparado.

Nas fotos, você vai ver a equipe de gravação. Eu, o cinegrafista e o assistente estamos com chapéus azuis por segurança, já que ali era um canteiro de obras. Detesto. Não fico bem com nenhum chapéu na cabeça. Nem boné, nem gorrinho. Nada!

Comigo estão o cinegrafista Diego Andrade e o assistente Silas Lira. Como o jovem menino de apenas 17 anos descobriu o Twitter há pouco tempo e faz uma campanha desesperada para que o sigam, vou divulgá-lo aqui para quem quiser conhecer a peça: @silas_lira.

O Diego, mais conhecido como Bahia (por ter vindo de Vitória da Conquista-BA), tem perfil no Facebook (Diego Andrade). Veja as imagens. Gosto de valorizar minha equipe. Acredito que a motivação em qualquer ambiente de trabalho venha daí. Da valorização. Mas isso é um assunto para outro post. Um forte abraço.






2 comentários:

  1. Gostei muito do texto, não sou jornalista mais é o meu maior sonho, usou uma linguagem adequada a qualquer classe social, só não gostei de uma coisa acho que faltou um final, eu como leitor entendi o começo falando sobre os políticos, o meio apresentando a equipe e falando da visita do ministro da saúde, mais acho que você deveria ter comentado um pouco mais sobre a sua entrevista com ele, não ter acabado divulgando seus colegas, você deveria ter divulgado seus colegas e ter encerrado o texto falando um pouco da entrevista..!!
    OK Sucesso um forte abraço!

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  2. Obrigado pela dica. Sobre a entrevista, ficou implícito quando falei que as perguntas devem ser certeiras, objetivas. Acredito que falar o conteúdo aqui ou mesmo me estender demais ficaria chato pra muita gente. Mas podemos conversar sobre a profissão em outros canais de comunicação também! Um abraço!

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