sábado, 23 de fevereiro de 2013

Assessores de imprensa deveriam ajudar os jornalistas e não atrapalhá-los



Antigamente, os assessores de imprensa eram, quase sempre, jornalistas formados (com diploma!). Que pena que hojhe não é mais assim. A função principal de um assessor é fazer a ponte, a ligação entre os jornalistas e o assessorado que, normalmente, não é da mídia e não sabe como lidar com o assédio da imprensa.

Pode ser uma empresa, um órgão público, um diretor de multinacional, um artista, enfim, qualquer pessoa ou entidade que deseje ampliar a aparição nos veículos de comunicação e ter um relacionamento saudável com a imprensa. Também é função do assessor explicar ao cliente o funcionamento da imprensa, dos veículos de comunicação e o modo de pensar dos jornalistas.

Sua atuação deveria, desta forma, produzir uma imagem favorável do assessorado perante jornais, revistas, programas de rádio e TV e, mais recenetemente, internet. Também é dever do assessor conseguir a ampliação do espaço na mídia para seu assessorado, provocando uma diculgação maior, mais ampla, o que chamamos de mídia espontânea.

Por isso, o envio de releases, press-kits e outros materiais para os colegas jornalistas de redação é algo fundamental. Isto posto, quero apresentar minha profunda indignação com alguns assessores de imprensa.

Primeiramente, é bom deixar claro que, hoje, esses "assessores" não precisam ser jornalistas. Podem ser publicitários, profissionais de marketing, relações públicas ou, simplesmente, não terem qualquer formação, o que é algo muito comum. Basta ser amigo de alguém influente e pronto, o cidadão totalmente despreparado pode ser um "assessor de imprensa" ou, como chamamos agora, assessor de comunicação.

Resultado: tratam mal colegas de imprensa, mentem sobre os assessorados e até chegam ao ponto de cobrar "caixinha" (para eles e não para os clientes) pela aparição de algum assessorado em determinado veículo de comunicação. Muitos escolhem somente os veículos de comunicação mais famosos para aparecer, desprezando os menores que, muitas vezes, são tão bem estruturados como os grandões.

É uma falta de profissionalismo horrenda. Repudio toda e qualquer conduta (anti)profissional com tamanha falta de ética. Não tenho nem como chamar essas pessoas de colegas. Às vezes, o próprio assessorado não quer aparecer e também usa o assessor como escudo para mentir sobre algum compromisso inventado para não comparecer.

Com certeza, os assessores devem defender os interesses de seus clientes. Mas, sendo jornalistas ou não, deveriam ter compromisso com a verdade. A busca pela verdade é uma das grandes premissas do jornalismo. Mas, lamentavelmente, algumas pessoas têm uma grande inversão de valores sociais e materiais. Uma pena. Para se ter uma ideia, alguns assessores mentem sobre seus assessorados por conta própria, sem sequer falar com eles.

Apenas alerto aos proprietários de empresas (pessoas jurídicas) ou mesmo pessoas físicas que possuem um assessor que, nós, jornalistas, julgamos o profissionalismo da entidade ou pessoa também pelo assessor. Ou seja, quanto mais antiético e antiprofissional for um assessor, mais a empresa ou pessoa assessorada terá uma imagem negativa. Reflitam sobre isso. Um forte abraço.

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