quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
A função da TV é "mastigar" a informação para o telespectador
A pessoa chega em casa por volta de 19h30, exausta do trabalho. Toma um banho, janta e coloca, literalmente, os pés para cima. Estica-se no sofá e, como faz a maioria dos brasileiros, liga a TV para procurar algo de bom para assistir. Amigo leitor, se você ainda não foi protagonista de uma cena como esta, com certeza, um dia será.
Ver televisão é um hábito quase involuntário do brasileiro. E quando o cidadão senta-se diante da telinha, o que ele menos quer fazer é pensar e ter de usar o intelecto tão desgastado durante a jornada de trabalho intensa. Quando assistimos à televisão, queremos relaxar.
Por isso, programas de entretenimento noturno como novelas, game-shows e futebol fazem sucesso. Porém, alguns telejornais também são exibidos à noite. E não há nada mais chato e massante do que um telejornal recheado de notícias chatas, com textos rebuscados e recheados de termos técnicos e palavras enfeitadas.
Por isso, a linguagem televisiva deve ser direta, simples e objetiva. Tem de ser também prática e didática. O texto em TV é coloquial. Sem gírias, obviamente. Mas deve ser escrito de maneira simples, do modo como falamos no dia-a-dia. Quem assiste a uma notícia na telinha deve ter a condição de (mantida a atenção, claro) absorver todo o conteúdo de uma vez só. Afinal, a TV não dá ao telespectador a possibilidade de voltar o vídeo para rever a notícia.
Assim, a televisão deve "mastigar" a informação para o público. Deve deixá-la, como diz a gíria, mamão com açúcar. Os textos "difíceis" na TV, em vez de informar, desinformam, pois dissipam a atenção do telespectador. A TV é um meio de comunicação que deve ser atraente. Por isso, Boni, ex-diretor da Rede Globo, sempre insistiu nos detalhes.
TV tem de ser espetacular, atraente, bonita também. Mesmo no jornalismo, os detalhes são importantes. Menos do que a informação, mas têm sua relevância. E com texto simples, fácil. Aos amigos jornalistas, estudantes ou curiosos pela profissão, uma dica. Leia todos os textos que fizer para TV em voz alta. Corte o excesso e veja se algumas palavras mais complicadas podem ser substituídas por outras mais simples.
Veja se a informação está explicada corretamente, com didatismo e simplicidade. E não tenha preguiça. A função do jornalista é, muitas vezes, entender situações e conceitos complexos e simplificá-los para o público. Os nutricionistas dizem que devemos mastigar os alimentos de 30 a 40 vezes antes de engolir. O mesmo deve fazer um jornalista com a informação antes de sua veiculação. Isso ajuda a informar. Um forte abraço.
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
A "pejotização" da mídia
Hoje em dia, é muito comum as empresas de comunicação oferecerem vagas de repórteres, apresentadores, pauteiros, cinegrafistas, produtores, etc, apena para pessoas jurídicas, as chamadas PJs.
A contratação de uma PJ é muito mais barata do que registrar o funcionário em carteira. Isso porque a pessoa jurídica é uma empresa prestadora de serviços. Ou seja, não tem direito aos benefícios trabalhistas previstos na CLT e deve emitir nota fiscal.
Desta forma, a pessoa jurídica não recebe vale-alimentação, vale-transporte, assistência médica e não tem direito a férias ou 13º. Em compensação, recebe um salário maior do que o registrado em carteira, para o qual a empresa precisa recolher impostos.
O problema é que a pejotização da mídia dá direito à exploração. Jornadas longas, exaustivas e sem os referidos benefícios, muito menos alguma estabilidade ou tranquilidade para pensar só no trabalho. A ESPN, num ato muito bacana com uma pessoa específica, foi na contramão.
A empresa, que tinha parceria com o grupo Estado para fazer a rádio, teve a parceria rompida e mantém as ondas apenas virtuais, pela internet. Mesmo assim, depois de cinco anos como PJ, resolveu contratar o repórter Eduardo Affonso de forma efetiva. A atitude, mais do que nobre, também é uma medida para evitar que a empresa perca profissionais por não estar mais no dial.
Um exemplo recente foi o narrador Gustavo Villani, que havia deixado o sistema Globo de Rádio para integrar o quadro de funcionários da então rádio Estadão/ESPN. Após a ruptura da parceria, Villani assinou com a Fox Sports. Espero, sinceramente, que a rádio ESPN volte em breve ao dial. Tem ótimos profissionais e merece ter destaque nas ondas.
Parabéns ao amigo Eduardo Affonso pela conquista. Mas, não podemos nos iludir. As PJs são maioria em quase todas as empresas de comunicação. São alternativas mais baratas e mais exploratórias para os patrões. E os funcionários, que precisam lutar para sustentar a casa, estão sempre do lado mais fraco da corda.
Acredito que a solução seria contratar uma PJ para um período de experiência, ainda que maior que os habituais três meses para o mercado fde trabalho normal. Como o trabalho em mídia exige adaptação e entrosamento, o período poderia ser de seis meses ou até um ano. Para mim, depois disso, se o profissional provar seu valor, deve ser contratado. Pena que ainda é uma utopia. Um forte abraço.
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sábado, 23 de fevereiro de 2013
Assessores de imprensa deveriam ajudar os jornalistas e não atrapalhá-los
Antigamente, os assessores de imprensa eram, quase sempre, jornalistas formados (com diploma!). Que pena que hojhe não é mais assim. A função principal de um assessor é fazer a ponte, a ligação entre os jornalistas e o assessorado que, normalmente, não é da mídia e não sabe como lidar com o assédio da imprensa.
Pode ser uma empresa, um órgão público, um diretor de multinacional, um artista, enfim, qualquer pessoa ou entidade que deseje ampliar a aparição nos veículos de comunicação e ter um relacionamento saudável com a imprensa. Também é função do assessor explicar ao cliente o funcionamento da imprensa, dos veículos de comunicação e o modo de pensar dos jornalistas.
Sua atuação deveria, desta forma, produzir uma imagem favorável do assessorado perante jornais, revistas, programas de rádio e TV e, mais recenetemente, internet. Também é dever do assessor conseguir a ampliação do espaço na mídia para seu assessorado, provocando uma diculgação maior, mais ampla, o que chamamos de mídia espontânea.
Por isso, o envio de releases, press-kits e outros materiais para os colegas jornalistas de redação é algo fundamental. Isto posto, quero apresentar minha profunda indignação com alguns assessores de imprensa.
Primeiramente, é bom deixar claro que, hoje, esses "assessores" não precisam ser jornalistas. Podem ser publicitários, profissionais de marketing, relações públicas ou, simplesmente, não terem qualquer formação, o que é algo muito comum. Basta ser amigo de alguém influente e pronto, o cidadão totalmente despreparado pode ser um "assessor de imprensa" ou, como chamamos agora, assessor de comunicação.
Resultado: tratam mal colegas de imprensa, mentem sobre os assessorados e até chegam ao ponto de cobrar "caixinha" (para eles e não para os clientes) pela aparição de algum assessorado em determinado veículo de comunicação. Muitos escolhem somente os veículos de comunicação mais famosos para aparecer, desprezando os menores que, muitas vezes, são tão bem estruturados como os grandões.
É uma falta de profissionalismo horrenda. Repudio toda e qualquer conduta (anti)profissional com tamanha falta de ética. Não tenho nem como chamar essas pessoas de colegas. Às vezes, o próprio assessorado não quer aparecer e também usa o assessor como escudo para mentir sobre algum compromisso inventado para não comparecer.
Com certeza, os assessores devem defender os interesses de seus clientes. Mas, sendo jornalistas ou não, deveriam ter compromisso com a verdade. A busca pela verdade é uma das grandes premissas do jornalismo. Mas, lamentavelmente, algumas pessoas têm uma grande inversão de valores sociais e materiais. Uma pena. Para se ter uma ideia, alguns assessores mentem sobre seus assessorados por conta própria, sem sequer falar com eles.
Apenas alerto aos proprietários de empresas (pessoas jurídicas) ou mesmo pessoas físicas que possuem um assessor que, nós, jornalistas, julgamos o profissionalismo da entidade ou pessoa também pelo assessor. Ou seja, quanto mais antiético e antiprofissional for um assessor, mais a empresa ou pessoa assessorada terá uma imagem negativa. Reflitam sobre isso. Um forte abraço.
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Esporte na Rede recebeu humorista Marcos Aguena
Na última terça-feira (19/02) o Esporte na Rede recebeu o humorista Marcos Aguena. Ele falou sobre a importância do bom humor na vida dos atletas. Ainda falamos sobre Copa Libertadores da América e os preparativos para a temporada 2013 da Fórmula-1! E teve mais uma foto do Torcedor na Rede!
O Esporte na Rede é exibido pela emissora web UPTV (www.uptv.com.br). Vai ao ar toda terça-feira, AO VIVO, a partir de 20h. Tem uma hora de duração e recebe muitos convidados do mundo esportivo. Foca na análise esportiva inteligente e bem-feita, com a participação do internauta em tempo real. A interatividade é nosso diferencial.
Confira abaixo o programa na íntegra e as fotos da atração. Mais informações: www.esportenarede.org. Esporte na Rede, análise esportiva de qualidade!
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Rir faz bem para os atletas? Esporte na Rede recebe humorista Marcos Aguena
Hoje o Esporte na Rede vai analisar as primeiras rodadas da Copa Libertadores da América e projetar as próximas! Tem as estreias de Corinthians e São Paulo! E ainda: tudo sobre o início de temporada da Fórmula-1! Saiba como seu time está no Campeonato Paulista.
E mais! Por que rir pode ser o melhor remédio? Vamos receber em nosso estúdio o humorista Marcos Aguena, o Japa, que passou pelo Pânico. Responda nossa enquete (foto abaixo) e participe com a gente! Te espero! Não vai perder! HOJE, às 20h, AO VIVO, na UPTV (www.uptv.com.br). Mais informações, acesse www.esportenarede.org. Mande sua pergunta! Esporte na Rede, análise esportiva de qualidade!
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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Novelas não precisam se ater aos fatos reais; jornalismo sim
Quero pedir licença a você, amigo leitor, para meter minha colher num tipo de programa de televisão que sempre acompanhei desde criança: a novela. Recentemente, ouvi críticas severas à novela das 21h, Salve Jorge, no que tange ao realismo.
Muita gente disse que o assassinato das pessoas traficadas com aplicação de drogas nas veias (para simular uma overdose) era irreal. Como não conheço tais práticas criminosas, não sei se são ou não plausíveis no mundo real. Porém, uma coisa é certa: no mundo imaginário tudo é plausível.
Novela não é jornalismo. Muitas novelas de hoje são chatas justamente por tratarem várias questões com um realismo quase jornalístico. Realismo que as pessoas já estão enfadadas de tanto ver em suas próprias vidas e nos jornais. O jornalismo sim, deve sempre se ater à verdade, aos fatos reais, com narrações objetivas, precisas e informativas.
Novela é dramaturgia, é obra de FICÇÃO! Oras, se é ficção é porque não é realidade. E aí vale tudo! E tem que valer! Novela é fábrica de imaginação, de sonhos, de fantasias. É faz-de-conta. É terra que abriga os mais pitorescos personagens da literatura, como Gabriela, extraída da obra do saudoso Jorge Amado. Quem tem compromisso com a realidade é o jornalismo. As novelas não!
Lembro-me de personagens lendários de Roque Santeiro, como a viúva Porcina, Sinhozinho Malta (foto) e o próprio Roque... lembro-me de personagens interessantíssimos de A Gata Comeu, Selva de Pedra, Tieta, como Perpétua que guardava o pênis de seu falecido marido em uma caixa. Tem personagem mais antológico? Não sei se existe alguém que faça isso na vida real, mas era muito divertido deleitar-me com esses seres da ficção.
Transportar o realismo extremo para novela é uma chatice. Deixem isso para o jornalismo. Um forte abraço.
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Algumas artes gráficas na TV desinformam em vez de informar
Você, amigo leitor, com certeza já viu aquelas tarjas informativas na parte inferior da imagem de algumas emissoras ou programas de televisão. Na linguagem midiática, tudo o que entra na tela de maneira escrita ou em arte costumamos chamar de GC (gerador de caracteres).
A função básica do GC é reforçar algumas informações, nomear pessoas e designar suas funções numa reportagem. Em tese, pode mostrar gráficos explicativos ou simplesmente reforçar números, siglas e porcentagens.
No caso dos programas que deixam uma tarja com informações na tela o tempo todo, a intenção é situar o telespectador que acabou de ligar a televisão sobre o que está acontecendo ou sobre os temas que estão sendo discutidos naquele momento pelos apresentadores e convidados.
Até aí, tudo bem. O problema é que alguns programas e algumas emissoras exibem tarjas com altura que ocupa quase um terço da tela. Ou seja, no momento em que o cinegrafista enquadra uma imagem interessante, ainda mais no caso de uma externa, ele não tem o retorno do que está na tela.
E, muitas vezes, essas tarjas grotescas ocultam parte da imagem bem produzida que o cinegrafista enquadrou. Desta maneira, atrapalham a informação nela contida e irritam o telespectador que, involuntariamente, até levanta o pescoço como se pudesse ver "por cima" da tarja.
Outra tarjas irritam por conterem várias informações ao mesmo tempo. Por exemplo, existem tarjas que contêm uma informação principal mais ao centro, uma informação secundária mais abaixo e, em abas anexas, o horário, a temperatura e até a previsão do tempo. É muita coisa para o telespectador prestar atenção de uma vez só!
Se você parar para ver a previsão do tempo, pode ser que perca a informação principal da imagem. TV tem de ser simples, com informações de fácil absorção pelo público. Deve ser didática, de rápido entendimento. Por isso, devemos apresentar uma coisa de cada vez!
Mas não são apenas as tarjas que podem contribuir para a perda da informação. Algumas artes gráficas exibidas em horas erradas podem prejudicar e muito o assunto principal. Ontem, por exemplo, assisti a algumas partidas da Copa Libertadores da América pelo canal Fox Sports.
Durante alguns lances perigosos, entravam propagandas que ocupavam justamente o centro da tela e encobriam a jogada. Outras vezes eram artes (até bem feitas) que anunciavam o horário de determinado programa em uma grande parte da tela e atrapalhavam o torcedor.
O programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, também comete esta falha (foto). Além da tarja ser grande, abaixo dela ainda é exibido um texto corrido, em movimento, que tira a atenção do telespectador do assunto principal. Ao lado da tarja, ainda tem o logo do programa. É muita informação!
Resumo da ópera. Muitas tarjas iguais a esta desinformam em vez de informar. Se você, amigo leitor, sente-se incomodado com a imagem, se lhe causa estranheza ou dificuldade de assimilar o conteúdo, mude de canal. Televisão deve ser fácil, rápida e prática. E, muitas vezes, no mundo da informação e da mídia, menos é mais! Menos poluição visual é mais (e melhor) informação para quem assiste. Um forte abraço.
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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
As repetidas e necessárias pautas do jornalismo diário em feriados
Notícia não tem hora nem lugar para acontecer. Desastres podem ocorrer em finais de semana, feriados, Natal, etc. No entanto, com exceção dos tais desastres, geralmente, os feriados são datas "mortas" para o jornalismo diário (hard news). Fica tudo meio paradão, sem grandes acontecimentos e com poucas novidades.
Haja criatividade de pauteiros, repórteres e editores para contarem boas e inéditas histórias nestes períodos de feriadão. Como atualmente a correria é grande e existe a necessidade de cumprir o tempo de exibição de um telejornal, o jeito é apostar em velhas e repetidas pautas.
Links em ruas e estradas (foto) sempre dão, ao vivo, boletins do tráfego. As estradas costumam estar bem movimentadas enquanto as cidades vivem calmaria e tranquilidade. Também são comuns as pautas sobre preços de diversos produtos vendidos em épocas específicas. Por exemplo, cotações de fantasias no Carnaval (e opções para fazê-las em casa), ovos de chocolate, na Páscoa, brinquedos e presentes, no Natal.
É o chamado "mais do mesmo". As pautas repetidas ou tradicionais são necessárias, já que abordam serviços e utilidade pública para o consumidor de informação. Mas cabe ao repórter ter habilidade de contar uma história diferente, que envolva o público. Cabe ao pauteiro e aos produtores descobrirem novidades para que o foco da reportagem não caia na mesmice.
É uma tarefa que exige bastante intelecto e trabalho braçal. Mas também é algo a mais que pode diferenciá-lo dos demais profissionais e colocá-lo um degrau acima. Conseguir histórias imprevisíveis em momentos previsíveis pode, futuramente, dar-lhe a condição de também ser o escolhido para cobrir pautas interessantes como grandes eventos.
Tudo depende do que você mostrar em serviço. Gana, disposição, inteligência, não acomodação, vontade de aprender sempre. É papel do jornalista se reinventar a cada dia. Um forte abraço.
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Alguns termos técnicos e jargões do jornalismo e da mídia
Outro dia, um conhecido virou para mim e perguntou: "mas o que é esse tal de 'OFF' que você tanto precisa gravar"? Foi aí que me dei conta de que nós, jornalistas, respiramos tanto nossa profissão diariamente que usamos alguns termos técnicos que as pessoas que não trabalham na área desconhecem e que para nós são extremamente comuns.
Por isso, para quem gosta de mídia e tem curiosidade em saber mais sobre nossa profissão, aqui vai um mini glossário com termos técnicos e alguns jargões.
Off: é a locução do jornalista, que vai "por trás" das imagens. Ou seja, o texto feito pelo repórter é narrado e "coberto" com imagens que se relacionem com o conteúdo que o repórter escreveu. Exemplo: se no off de uma reportagem sobre aumento dos combustíveis o reporter cita o novo preço, é normal colocar junto deste texto uma imagem das bombas mostrando o novo valor.
Sonora: é o depoimento de um entrevistado. Por exemplo, quando um dono de posto fala sobre o aumento ou então o presidente da Petrobras.
Decupagem: é quando o jornalista assiste ao material gravado e anota os tempos das imagens e das declarações que vai utilizar na reportagem.
Lauda: é um papel cheio de marcações específicas com os textos que devem ser lidos pelo apresentador ou com os textos da reportagem. Existem laudas de rádio e de TV. Para cada tipo de lauda, as marcações são diferentes.
Cabeça: é a chamada de uma reportagem, o texto que a introduz. Também executada em rádio e TV.
Matéria: o mesmo que reportagem.
Fonte (menção na foto): são pessoas, materiais, provas, textos, produtos de pesquisa que auxiliam o jornalista a apurar e publicar uma informação. Por exemplo, uma testemunha de um crime pode ser uma fonte, assim como um livro, filme, outro veículo de comunicação, etc.
Dead line: é o prazo que o repórter tem para entregar a reportagem para o editor ou o prazo para o fechamento de uma edição de jornal. Isso acontece em todas as mídias e veículos de comunicação.
Sangria: termo utilizado no jornalismo impresso. É quando a área a ser impressa ultrapassa a margem habitual da publicação. Esse recurso é utilizado para que, no momento em que a máquina cortar o papel, não corte o conteúdo e sim apenas a margem de sangria.
Barriga: é um jargão que significa notícia falsa ou mentirosa.
Citei aqui os termos mais comuns encontrados na profissão. Tem milhares de outros mais específicos. Caso eu cite algum aqui sem querer ou perceber, por favor, amigo leitor, avise-me. Este blog é feito para informar e não para confundir. Um forte abraço.
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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Esporte na Rede falou de Seleção Brasileira e Libertadores
Ontem o Esporte na Rede falou sobre Seleção Brasileira e Taça Libertadores da América. Nossos comentaristas analisaram a convocação de Felipão e esmiuçaram os grupos da competição sul-americana. Ainda teve o Torcedor na Rede!
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