sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Algumas coisas que atrapalham a concentração do apresentador de um programa de TV



Como já disse aqui neste blog, fazer programa de televisão é um enorme exercício de concentração de toda a equipe envolvida. Quando todos estão concentrados, dificilmente acontecem erros. Porém, basta que uma pluma esteja fora do lugar para que a concentração vá por água abaixo.

No caso do apresentador, alguns elementos podem atrapalhar bastante a atenção. Pessoas se movimentando atrás das câmeras, gestos estranhos vindos do switcher (sala em que são feitos os cortes de câmera), mensagens fora de hora vindas pelo ponto eletrônico, reportagens (os chamados VTs) que não vão ao ar quando o apresentador chama, entre outras coisas.

Nesses momentos, o apresentador deve estar atento para sair da saia justa. Ontem, assisti ao Jornal Nacional, da Rede Globo. Estava no intervalo comercial e, de repente, sem vinheta nem nada (no seco e no susto mesmo), a imagem foi cortada para o estúdio. Em todo retorno de intervalo, sempre há uma vinheta para mostrar que o Jornal Nacional está de volta. Mas, sem isso, William Bonner e Patrícia Poeta levaram um baita susto.

Até que se saíram muito bem, mas, com certeza, quando isso acontece, prejudica a concentração dos âncoras e o andamento de um trecho da atração. Isso vale para qualquer programa de televisão, jornalístico ou não.

Outras falhas técnicas ainda podem deixar o apresentador envergonhado, como a queda de elementos do cenário durante o programa, luzes que se apagam no estúdio ou ainda ruídos de alto volume provocados por algum acidente externo. O silêncio também é muito importante para manter a concentração.

Enfim, quem faz TV sabe que nada é um mar de rosas, mas quem assiste acredita que é. Portanto, a televisão é a chamada fábrica de ilusões. Um mundo mágico, onde todos brilham, as pessoas são famosas, intocáveis. O glamour toma conta do público, que fica fã de artistas, jornalistas e apresentadores.

Por isso, dizemos que TV é produção. Tudo deve ser pensado nos mínimos detalhes para levar ao público a sensação de magia da telinha (hoje, telona em muitos lares, com os aparelhos de mais 40 polegadas, LED e 3D).

E quando as falhas acontecem, é como se o público despertasse um pouco de um sonho e entendesse que ali também é o mundo real, com erros e acertos dos seres humanos. Ainda assim, a televisão continua sendo mística para o povo brasileiro. O maior veículo de comunicação de massa, responsável, muitas vezes, por formar opinião e lançar moda. Algumas emissoras de TV aberta só precisam mesmo melhorar o nível da programação. Mas isso é assunto para outro dia. Um forte abraço.

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