segunda-feira, 6 de agosto de 2012
A política eleitoral nas redes sociais
As redes sociais são espaços quase públicos (digo "quase", pois existe um administrador) em que fazemos novas amizades, reencontramos velhos amigos e, de certa forma, reproduzimos virtualmente a vida que levamos cotidianamente no mundo real.
Por isso, se você gosta de esportes como eu, vai aproveitar o espaço para conversar com amigos sobre futebol, por exemplo. Vai marcar um cinema ou um bar com os colegas, combinar com a namorada ou a esposa o cardápio culinário do fim de semana, etc.
Ou seja, também vivemos virtualmente. Logo, o candidato nestas eleições que possui perfil nas redes sociais vai fazer o quê? CAMPANHA! Porque é isso que ele faz na vida real! E você, que nunca ligou para política (porque também não o faz na vida real) vai fazer o quê? Bloqueá-lo!
Um conselho: não seja tão radical logo de cara. Entendo isso da seguinte maneira. Quando você não gosta de um assunto, obviamente não tem vontade de ler sobre ele, nem ouvir rádio nem assistir àquilo na televisão. Ou seja, você evita. Mas o assunto não sumiu. O objeto de seu desprezo continua a existir. No mundo virtual, basta que você bloqueie as pessoas que o irritarem de alguma maneira.
Mas não os critique. Para o candidato, fazer campanha é essencial para vencer as eleições! Ele vive disso! E nesta época, é hora de ir às ruas, reunir-se com a militância e, por que não, aproveitar as novidades tecnológicas para divulgar seu trabalho e suas propostas. Se o cara é bom ou não, se é honesto ou não, aí são outros quinhentos. ESTE é o grande "xis" da questão.
Não é de todo ruim que o candidato faça campanha nas redes sociais. Pelo contrário. A internet é um bom e democrático espaço para que você possa se informar a respeito de diversos assuntos. Entre eles, a política. Assim, o candidato que apenas distribui panfletos, santinhos e cola cartazes nas redes sociais merece o desprezo.
Já aquele que, além de fazer isso, traz em seus textos na web propostas consistentes, críticas interessantes ao que não funciona na cidade, projetos viáveis e novas perspectivas de futuro merece, no mínimo, ser ouvido. No caso da internet, lido, ouvido e visto, já que a web reúne hoje todos os formatos de mídia.
Assim, aproveite a web para se informar sobre o candidato em que pretende votar. O que ele já fez pela sua comunidade? E pela cidade? Política eleitoral demasiada nas redes sociais irrita, é fato. É sempre um assunto delicado. Assim como futebol irrita quem não gosta de esporte. E religião irrita a quem não gosta do assunto.
Tudo o que é demais é irritante. O exagero sempre é ruim. Você, amigo leitor, tem o poder de bloquear ou não aceitar amizade de quem quer que seja. E você, candidato, tem a obrigação de, além de fazer campanha, informar corretamente o público sobre as propostas de governo e não poluir (virtual e fisicamente) as redes sociais e as ruas (inclusive com os carros de som!).
Uma coisa, porém, é fato. As eleições são um evento comunicativo por excelência. Passa pelos discursos ao público, comícios, cartazes, faixas, áudio e vídeo. E o bom resultado nas urnas é, muitas vezes, consequência de quem se comunica de maneira mais eficiente. Um forte abraço.
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