A EQUIPE DE GRAVAÇÃO E A ATRIZ NANA GOUVÊA
Imprevistos durante a pauta acontecem. Saímos da redação imaginando uma coisa e, não raras vezes, chegamos ao local da reportagem e encontramos um cenário completamente diferente do que o que tínhamos idealizado.
Um jornalista deve saber lidar com contratempos. Imagine que você foi cobrir um evento em que determinada personalidade estaria presente para dar entrevista à imprensa. Uma hora depois que você já está no local da pauta, o assessor da pessoa liga e informa que ela não virá, devido a um imprevisto. O que você faz? Derruba a pauta? Continua no evento?
Pois bem. A equipe de reportagem chega antes ao local justamente para captar imagens e algumas outras entrevistas para a matéria. Mas, se o entrevistado principal não vem, o repórter deve ligar para a redação e perguntar ao chefe de reportagem qual deve ser o procedimento a ser seguido. Ficar no local ou voltar para a sede do veículo.
Há casos em que o chefe de reportagem não está na redação. Nesse instante, a decisão cabe ao repórter. Eu não derrubaria a pauta. Se a equipe já coletou material para contar uma boa história, melhor ir em frente. Afinal, os envolvidos já gastaram tempo e energia indo e ficando no local, entrevistando pessoas, etc. O que dá para fazer é dizer na reportagem que determinada pessoa era esperada e não compareceu.
EU E A EX-BBB 11, JANAÍNA
Além da falta do entrevistado, outros imprevistos podem acontecer como as instalações serem inadequadas para o trabalho da imprensa ou ainda o atraso de envolvidos na matéria. Na quarta-feira, dia 20 de julho, fui gravar um jogo de futebol beneficente em Guarulhos, chamado FutMulatas.
O evento estava previsto para começar às 20h, mas a atriz Nana Gouvêa, convidada especial, perdeu o voo do Rio de Janeiro para Guarulhos. Pegou um outro voo mais tarde e acabou descendo em Congonhas - São Paulo. Resumo da ópera: ela chegou ao local às 21h15 e o jogo só foi começar às 22h.
Acontece. Tem jornalista que perde a paciência. Eu não. Como diria Vicente Mateus, lendário ex-presidente do Corinthians, "quem está na chuva é para se queimar". Então, o jeito é relaxar, ter paciência e encarar que esse é o trabalho do repórter. Cobrir o evento até o final.
Chegamos na produtora por volta da meia-noite. Exaustos. Mas valeu a pena cada gota de suor. Os envolvidos adoraram a reportagem. E ainda tinha um churrasquinho gostoso para ajudar. Moral da história: imprevistos acontecem. E o jornalista deve entender que fazem parte do trabalho. Portanto, nada de estresse por causa disso. Relaxe e faça a melhor reportagem de sua vida. O retorno do público será sua maior recompensa. Acompanhe a reportagem do FutMulatas. Um forte abraço.
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