quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Esporte na Rede fez sua primeira exibição ao vivo do ano

Ontem o Esporte na Rede voltou ao vivo à tela da UPTV (www.uptv.com.br). Nosso timaço falou do novo regulamento da Copa do Brasil, abordou a Taça Libertadores da América e analisou o Paulistão. Ainda teve uma excelente Dica Cultural e nosso Torcedor na Rede.

Confira abaixo as fotos e o vídeo na íntegra. O Esporte na Rede é exibido pela emissora web UPTV. Vai ao ar toda terça-feira, AO VIVO, a partir de 20h. Tem uma hora de duração e recebe muitos convidados do mundo esportivo.

Foca na análise esportiva inteligente e bem-feita, com a participação do internauta em tempo real. A interatividade é nosso diferencial. Mais informações: www.esportenarede.org. Esporte na Rede, análise esportiva de qualidade!

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Uma palavra sobre a polêmica manchete do jornal Lance!, do Rio de Janeiro


Na semana passada, a diretoria do Vasco da Gama, clube de futebol do Rio de Janeiro, anunciou à imprensa que a multa rescisória do zagueiro Dedé havia aumentado de sete para dez milhões de euros, o que inviabilizaria a transferência do jogador para um outro clube do futebol brasileiro, principalmente o Corinthians, que assediava o atleta.

O jornal Lance!, em sua edição carioca, ao noticiar o ocorrido, preferiu fugir do senso comum e estampou na capa, sem meias palavras, a manchete: "Chupa, Corinthians!" (foto). Os torcedores do alvinegro paulista, obviamente, detestaram a tiração de sarro e criticaram o jornal nas redes sociais.

A pergunta principal é: por mais que o esporte e o jornalismo esportivo envolvam paixão, qual o limite para o texto de um jornal? Até que ponto a tiração de sarro é tolerada e qual a linha tênue que a separa da vulgaridade e da ofensa?

Bem, antes de mais nada, é preciso entender a diferença cultural que envolve Rio de Janeiro e São Paulo, quando o assunto é futebol. No Rio, o esporte bretão é tratado com mais romantismo, molecagem, malandragem (no bom sentido) e malemolência. Os cariocas parecem ter mais prazer de ir ao estádio, gritar gol e tirar uma onda do amigo que torce para o rival. Isso sem que ninguém se ofenda nem queira matar o "inimigo" futebolístico.

Em São Paulo, a coisa é um pouco diferente. O paulista parece tratar o futebol como algo mais sério. Além de negócios, o esporte é uma espécie de válvula de escape para os problemas dos paulistanos, como trânsito, enchente e o trabalho excessivo, do qual muitos se orgulham em desempenhar.

Muitos torcedores paulistanos, em vez de gritar gol quando seu time balança as redes, prefere bradar em alto e bom som: "Chupa, fulano de tal!", no qual "fulano de tal" é um dos times rivais.

No Rio, o futebol é tratado mais como uma tiração de sarro, uma gozação, não com a mesma seriedade dos paulistanos. É, portanto, mais romântico. Diria até mais poético. Voltando à manchete do jornal, o Lance! carioca escreveu tais palavras no intuito da malandragem, da brincadeira.

Concordo que o termo "chupa" é um pouco ofensivo. Eu sou do tempo em que a palavra significava a abreviação de "chupa, que a cana é doce". Uma frase sem tanta malícia, digamos assim. Hoje, o verbo é carregado de sentido maldoso e sexual. Por isso, tal incômodo dos corintianos.

Para mim, a malícia está nos olhos de quem a vê. Recentemente, o verbo "chupa" também virou o encurtamento da expressão "chupa que é de uva", de uma música brasileira. Para mim, os corintianos se doeram à toa. Primeiro, por causa de uma simples brincadeira. Provocativa sim, mas brincadeira. Segundo, porque o Corinthians está anos-luz à frente da nau vascaína em termos de elenco, time, estrutura e, recentemente, títulos. Em minha análise, Dedé não fará falta ao Timão.

Então, menos, bem menos, corintianos. E que não queiram matar (no sentido literal da palavra) nenhum vascaíno na vinda do Vasco a São Paulo para enfrentar o Corinthians no próximo Campeonato Brasileiro. Foi apenas uma brincadeira, repito. Um forte abraço.

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O preço que a Globo (e a gente!) paga por contratar ex-jogadores de futebol como comentaristas



Um texto publicado no portal UOL no último dia 17 de janeiro, expôs o preço que algumas emissoras (como Globo e Bandeirantes) pagam por contratar ex-jogadores de futebol para serem comentaristas.

Os ex-jogadores, salvo raríssimas exceções, não são pessoas estudadas. Quase a totalidade sequer passou todo o tempo necessário no Ensino Fundamental e Médio, tampouco sentou alguma vez na vida em um banco de faculdade.

A mais nova contratação dos canais SporTV (das Organizações Globo), Roger Flores (foto que abre o post), o marido da atriz Deborah Secco, admitiu que já levou chamada de atenção por falar no ar o que não devia. Segundo a reportagem do UOL, ele não quis dizer quais foram os pontos polêmicos em que foi podado.

Roger ainda mencionou algumas gírias no ar, como quando disse "ao comentar uma substituição do Botafogo no clássico contra o Fluminense, que 'Seedorf e Vítor Júnior também entraram na mesma vibe'". Esse é o preço que as emissoras pagam. O da ignorância, da falta de preparo, da ridicularização e da gozação.

Para abrir a boca diante de um microfone, é preciso preparo. Ao UOL, Roger disse: "Por mais que se interesse e tente fazer da melhor maneira, o nervosismo e a insegurança atrapalham um pouco. Gafes, deslizes aconteceram, mas nada que fosse muito feio, coisas normais (Ahan! "Vibe" nem é feio né...). Já tomei várias broncas no ponto, sobre coisas que não pode falar ao vivo. Às vezes estou falando alguma coisa e o ponto já me chama a atenção, diz o que não devo falar, ou o que é melhor deixar para o narrador".

Claro... Se Roger tivesse estudado comunicação algum dia na vida é bem provável que ele já teria com mais facilidade a percepção do que cabe a cada profissional dizer no ar. Lamentável, péssimo! Fico nestes dois juízos de valor para não dizer coisa pior ou soltar um palavrão, mas pondero que você, amigo leitor, não merece tal desrespeito.

Luiz Ademar, comentarista dos canais SporTV e presidente da ACEESP, disse, em entrevista ao programa Esporte na Rede, da UPTV, que, mesmo sendo funcionário da Globo, não concorda com essa postura. Para ele, a equipe de transmissão de uma partida de futebol deve ser composta por um narrador, um comentarista jornalista, os repórteres e, eventualmente, pode haver o comentarista de arbitragem e o ex-jogador.

Neste caso, o espaço do jornalista estaria garantido. E mais: o ex-jogador e o jornalista teriam visões diferentes, que poderiam até se complementar e enriquecer as transmissões para o telespectador do ponto de vista da informação e das curiosidades.

Não é a opção da Globo. E paga o preço pelas aberrações que faz o telespectador engolir em seco. Outra mestra nisso é a Bandeirantes, com Denílson, Edmundo e Neto. Na minha opinião, os considero médio, fraco e péssimo, respectivamente.

Por lá também passaram Müller, hoje no SporTV e considerado o pior comentarista de 2012 pelos jogadores, e Marcelinho Carioca, que chegou a ser processado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo pelas bobagens que disse no ar a respeito do treinador, sem ter provas.

Em entrevista ao programa Esporte na Rede, o locutor da Band, Luciano do Valle, que, entre idas e vindas está na emissora há 32 anos, lamenta que o jornalista tenha perdido espaço. Luciano introduziu o ex-jogador como comentarista, com Rivellino, Gerson, Tostão, entre outros. Mas, ele foi incisivo: "Sim, introduzi o ex-jogador como comentarista. Mas eu tinha um ex-jogador e um jornalista na equipe, como o Juarez Soares, por exemplo. No vôlei, eu tinha um ex-atleta e o Álvaro José. Eu sempre privilegiei o trabalho do jornalista. Mas hoje parace que os valores se inverteram", disse.

Por isso, sempre que posso, assisto futebol na TV fechada. Globo e Band são hoje, com todo o respeito, um acinte à inteligência do fã de futebol. E você, amigo leitor, faça sua parte. Mais do que a gozação e a ridicularização, que estas emissoram paguem com a perda da audiência. Só assim elas vão mudar a maneira de fazer a programação, já que audiência significa dinheiro, grana! Um forte abraço.

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Esporte na Rede exibiu segunda edição da festa da ACEESP

Ontem, você viu mais um programa especial, recheado de entrevistas com os mais renomados jornalistas esportivos do país. O Esporte na Rede teve a honra de cobrir a festa da ACEESP (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo) no ano passado e trazer de lá um conteúdo de alta qualidade.

Nesta segunda edição, entrevistamos os seguintes jornalistas, pela ordem:

1) Eduardo Affonso - repórter ESPN
2) Nilson Cesar - locutor da Rádio Jovem Pan
3) Gustavo Hofman - comentarista dos canais ESPN
4) Nivaldo Prieto - locutor da TV Bandeirantes
5) Everaldo Marques - locutor dos canais ESPN
6) Ricardo Capriotti - apresentador da Rádio Bandeirantes
7) João Carlos Albuquerque - apresentador dos canais ESPN
8) Michelle Gianella - apresentadora da TV Gazeta
9) Paulo Soares - apresentador e locutor dos canais ESPN
10) Oscar Roberto Godói - comentarista da TV Gazeta

A cerimônia marcou a entrega do troféu dos melhores do ano para os jornalistas esportivos do estado. Na semana que vem, voltamos com o ER ao vivo! Em pauta, Taça Libertadores da América, Copa do Brasil e muito mais!

O Esporte na Rede é exibido pela emissora web UPTV (www.uptv.com.br). Vai ao ar toda terça-feira, AO VIVO, a partir de 20h. Tem uma hora de duração e recebe muitos convidados do mundo esportivo. Foca na análise esportiva inteligente e bem-feita, com a participação do internauta em tempo real. A interatividade é nosso diferencial.

Acompanhe abaixo as fotos e o vídeo na íntegra do programa de ontem. Mais informações, acesse: www.esportenarede.org. Esporte na Rede! Análise esportiva de qualidade! Um forte abraço.

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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Esporte na Rede exibe hoje segunda edição especial da ACEESP



O Esporte na Rede exibe hoje, às 20h, na tela da UPTV (www.uptv.com.br), a segunda edição especial, gravada na festa da ACEESP (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo) do ano passado. A cerimônia marcou a entrega do troféu dos melhores do ano para os jornalistas esportivos do estado.

Neste programa, você vai ver uma hora de excelentes entrevistas com os seguintes jornalistas, pela ordem:

1) Eduardo Affonso - repórter ESPN
2) Nilson Cesar - locutor da Rádio Jovem Pan
3) Gustavo Hofman - comentarista dos canais ESPN
4) Nivaldo Prieto - locutor da TV Bandeirantes
5) Everaldo Marques - locutor dos canais ESPN
6) Ricardo Capriotti - apresentador da Rádio Bandeirantes
7) João Carlos Albuquerque - apresentador dos canais ESPN
8) Michelle Gianella - apresentadora da TV Gazeta
9) Paulo Soares - apresentador e locutor dos canais ESPN (foto)
10) Oscar Roberto Godói - comentarista da TV Gazeta

Convido você a acompanhar, mais uma vez, verdadeiras aulas de jornalismo destas feras da crônica esportiva. Mais informações, acesse: www.esportenarede.org. Esporte na Rede! Análise esportiva de qualidade! Um forte abraço.

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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Os programas de TV feitos com chroma key



Para quem não conhece, o chroma key é um efeito de vídeo, no qual os elementos principais (apresentadores, entrevistados, repórteres e alguns móveis pequenos como mesinhas de centro e cadeiras, por exemplo) ficam em um cenário monocromático (geralmente verde ou azul) em um estúdio de televisão ou lugar similar (foto).

Graças à computação gráfica, esse fundo verde ou azul é substituído, recortado e, no lugar, pode ser inserido o que o operador desejar. Alguns programas usam o chroma apenas ao fundo do apresentador. Outros usam no estúdio inteiro, fazendo assim um cenário virtual em 3D.

Muitas emissoras hoje utilizam esse recurso como forma de economizar na confecção de cenários. Com o chroma, não é necessário ter elementos reais no cenário como banners, tapadeiras, bancadas imensas, tapetes, etc. Além disso, o recurso permite que um mesmo estúdio possa ser usado para a exibição de vários programas, o que é mais complicado de executar quando o estúdio possui um cenário físico.

O problema de usar chroma é que, se não for bem recortado, o resultado final é um desastre. Fica feio, mal feito e parece trabalho amador. Por isso, todo cuidado é pouco. E claro, vale lembrar: ninguém que for participar de uma gravação que envolva chroma key pode ir com roupa da mesma cor do fundo. Caso contrário, o conteúdo que estiver sendo exibido no chroma será exibido também na roupa da pessoa vestida com a mesma cor do fundo.

Por isso, repito: todo cuidado com chroma é pouco. Se uma vírgula sair do planejado, o resultado final pode ser horrível. Ainda assim, é um recurso muito usado hoje para aumentar a economia das emissoras com materiais para cenário. Um forte abraço.

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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Vou assumir um novo desafio em minha carreira


Amigo leitor que acompanha meu trabalho. Com certeza, se você segue com afinco este jornalista que vos escreve, sabe que, hoje, em minha carreira, tenho três frentes de trabalho. São elas: este blog, o programa Esporte na Rede, na UPTV, o qual apresento e a Lumiar Produções Multimídia, produtora para a qual trabalho em Guarulhos e na qual sou editor-chefe de alguns programas, reportagens e vídeos institucionais que fazemos.

Com certeza, você viu aqui, mais de uma vez, fotos e vídeos das reportagens que fiz para a Lumiar. Aproveitava, inclusive, algumas situações ocorridas durante a gravação das matérias para produzir posts didáticos para quem cursa ou pretende cursar a faculdade de jornalismo.

São experiências que vou levar para toda a vida. Hoje, sexta-feira, dia 18 de janeiro de 2013, é meu último dia como funcionário da Lumiar. Aqui, meus comandantes foram muito mais amigos do que simples chefes ou patrões. Na Lumiar, aprendi muito sobre jornalismo político e sobre a política em si, coisas que não me apeteciam até então.

Ganhei conhecimento e, conforme ia adquirindo maior compreensão sobre estes temas, passei a apreciá-los, além de digerir e entender melhor algumas peculiaridades e alguns detalhes característicos da editoria. É preciso entender os meandros e ter cautela até mesmo no modo de lidar com as pessoas envolvidas

Política é, muita vezes, um assunto espinhoso. Mas, se tratado de maneira correta e inteligente, passa a ser até palatável ao público. Principalmente a política de serviços, que interfere diretamente no dia-a-dia da população.

Na Lumiar, levamos aos guarulhenses muitas reportagens com foco em serviços. Pudemos mostrar novos hospitais, novas escolas, novas farmácias populares, novas creches, novas redes de esgoto, novas oficinas profissionalizantes. Enfim, contribuímos para que as pessoas passassem a conhecer melhor a própria cidade em que vivem.

A partir de agora, vou assumir um novo desafio em minha carreira. Deixo a Lumiar e passo a ser apresentador na TV Câmara de Guarulhos. Não sei ainda como serão meus horários de trabalho, mas acredito que as outras duas frentes em que atuo serão mantidas. O blog e o Esporte na Rede.

Saio da Lumiar, onde fiz amigos, colegas. Com os atuais, convivi mais tempo. Com outros, convivi pouco tempo. Mas com todos aprendi sempre várias coisas e também tenho a convicção de que ensinei e servi de exemplo em alguns momentos.

Vivi muitas experiências bacanas, enriquecedoras e outras engraçadas. Deixo um dos melhores ambientes de trabalho que já tive enquanto profissional da comunicação, coisa rara nas empresas de mídia hoje em dia. Claro, vou dar um passo à frente em minha carreira. Mas não deixo de ficar triste por sair e alegre ao mesmo tempo, já que um novo desafio vem por aí e, como ser inquieto que sou, adoro os trabalhos desafiadores.

Pela Lumiar, entrevistei gente famosa, gente anônima, gente rica, gente pobre, gente do povo, gente de tudo quanto é tipo. E, como bom jornalista, tratei sempre todos por igual, do mais humilde ao mais abastado. Aprendi também a fazer política pessoal, a desenvolver roteiros, a dirigir pequenos vídeos. Aprimorei meu texto e aprendi também a escrever textos publicitários.

Vou sentir falta. Sempre fui muito bem acolhido nesta casa. Agradeço a oportunidade que me foi dada, a qual pude agarrar com unhas e dentes, no intuito de fazer sempre meu melhor em pouco mais de três anos em que aqui estive (pois escrevo e envio este texto da sede da Lumiar, em Guarulhos).

Meu novo trabalho ficará a poucos quarteirões daqui. E, como não sou de ferro, darei uma passadinha de vez em quando para rever os amigos e amenizar as saudades. Quem sabe, para filar um churrasco e uma cerveja vez ou outra. Posso, chefia?

Mas, tenho certeza de que, longe de um adeus, este é apenas um até breve. Abaixo, algumas fotos das últimas gravações que fiz para a empresa e para a qual ainda pretendo prestar muitos outros serviços. Obrigado por tudo. Um forte abraço.

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