Se você, amigo leitor, puder voltar um ano e meio no tempo e reler o primeiro post que escrevi neste blog, vai lembrar qual a verdadeira essência deste canal de comunicação. Creiei este instrumento para falar sobre a carreira jornalística para jovens estudantes de ensino médio (que ainda não decidiram que rumo profissional tomar), estudantes universitários de jornalismo e jornalistas recém-formados, que enfrentam os espinhos do nosso concorrido, acirrado e até desleal mercado de trabalho. E também para fazer alguns desabafos profissionais (porque ninguém é de ferro não é?)!
Escrever para esse público é ótimo, dá uma sensação de dever cumprido. E melhor do que escrever, é poder fazer isso pessoalmente, ou seja, dirigir-me diretamente a essas pessoas, conversar com elas, olhar em seus olhos, sentir suas necessidades, angústias e anseios.
Foi isso que fiz no último sábado, dia 01 de setembro. Participei do XXIX Encontro de Informação Profissional promovido pelo Colégio Singular, em Santo André - SP (foto que abre o post). O evento reúne profissionais de várias áreas que ficam à disposição do público para esclarecê-los sobre as dúvidas acerca das respectivas carreiras.
Falei das 13h às 18h quase sem parar. Sim, a procura por jornalismo é grande. E não havia apenas eu da área, mas sim mais dois colegas. E falamos o dia todo. Do início ao fim do evento. Atendi cerca de 30 pessoas.
Muita gente já sabia o que queria "ser quando crescer" e veio apenas para um contato mais próximo e para entender melhor a profissão. Outros não sabiam se "casavam ou se compravam uma bicicleta". Normal. Decidir o rumo profissional a ser trilhado por uma vida inteira com apenas 16 ou 17 anos não é tarefa das mais fáceis. Por isso, tantas dúvidas, perturbações e dificuldades.
Recebi também até uma recém-formada na carreira que queria saber mais sobre o mercado de trabalho. Foi realmente prazeroso. É sempre bom contribuir para levar a luz a algumas mentes reflexivas e confusas por conta da escolha profissional. O melhor de tudo, além de ajudar as pessoas nesse sentido, pude reencontrar amigos, colegas e ex-professores de longa data (fotos mais abaixo).
Repito: é dever social do jornalista esclarecer os jovens que desejam seguir nossa profissão ou mesmo tirar as dúvidas de quem ainda não optou por uma carreira. Infelizmente, tem muito jornalista marrento, arrogante e insensível que não sabe entender isso e despreza, além dos estudantes, as pessoas de modo geral. Uma pena. Jamais vou me furtar a um esclarecimento que seja, esteja eu trabalhando em qual veículo ou emissora estiver. É nosso dever! Um forte abraço.
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