sábado, 8 de setembro de 2012

Alguns ex-atletas cobram para comparecer a programas de TV



O dever do jornalista é sempre o de levar ao público a melhor informação, correta e precisa. Também é dever do jornalista o compromisso com a verdade e a ética. Por isso, não posso me furtar a escrever a você, amigo leitor, ainda mais ao apaixonado por esporte, algo que considero importante.

Não é novidade que apresento um programa esportivo chamado Esporte na Rede, que vai ao ar pela UPTV (www.uptv.com.br) toda terça-feira, ao vivo, a partir das 20h. A atração já levou ao estúdio convidados de renome do esporte brasileiro. E por que nós convidamos essas pessoas para virem ao programa?

Por vaidade? Para aumentar a audiência? Para nos acharmos "os bons"? Claro que não! Levamos essas pessoas porque acreditamos que elas sejam figuras relevantes para o esporte e, por isso mesmo, possam contribuir com informação e um debate de alta qualidade para o telespectador.

No entanto, para minha decepção, constatei que alguns ex-atletas são "vendedores" de informação e COBRAM CACHÊ para vir ao estúdio. É o que poderia haver de mais torpe e mesquinho para alguém que, um dia, foi ídolo no esporte brasileiro. Vários fazem isso. E das mais diversas modalidades mas, principalmente, jogadores e ex-jogadores de futebol.

Aliás, os tais "boleiros", falando de forma geral (principalmente os mais conhecidos) são de uma raça extremamente irritante. Quase nunca têm agenda livre, estão sempre indisponíveis e escondem-se atrás de assessores de imprensa ridículos, que se prestam ao papel pífio de serem escudos para esses idiotas.

Obviamente que não podemos generalizar. Existem raras exceções de boleiros, ex-boleiros e atletas que são verdadeiros lordes. Educados, simpáticos, atendem a todos (público e imprensa) com o maior prazer. Outros são rudes até mesmo com os fãs e os tratam com desprezo e arrogância.

E essa raça é das que COBRAM CACHÊ para dar entrevistas. Quem perde com isso? O atleta, que deixa de projetar sua imagem e seu fã, que fica sem a palavra dele e sem a informação preciosa que poderia dar. O bom trato de ídolos do esporte com a imprensa e os torcedores chama-se "marketing de relacionamento e imagem". Coisa que pouca gente faz e muitos assessores medíocres contribuem para que a imagem de arrogância de seus assessorados se perpetue.

Quando convido alguém para ir ao programa, o faço de bom tom. Ainda ofereço mídia espontânea ao atleta em troca apenas de um bom bate-papo e informação qualificada para os telespectadores. Pena que muitos mercenários não entendam assim e enxerguem, até nisso, uma oportunidade para ganhar dinheiro.

Além disso, cabe dizer que, alguns assessores, além de serem medíocres, agem de má fé. Não tratam todos os veículos de comunicação por igual e dão sempre preferência aos veículos mais conhecidos do grande público, desprezando um nicho que poderia ser benéfico em outros canais de comunicação. Reputo tais figuras (assessores que agem de má fé e atletas e ex-atletas que cobram cachês por entrevistas) como abomináveis e desprezíveis. Isso também acontece com alguns artistas e outros famosos.

Desculpe, amigo leitor, pelo desabafo. Mas saiba que aquela pessoa que você venera pode não ter nada de boazinha. Lamento desiludi-lo, mas no meio esportivo e em assessorias também existem criaturas podres, que não valem o chão que pisam. Como meu compromisso é com a verdade, senti-me na obrigação de escrever este post. Só não posso citar nomes, pois não gravei nenhuma ligação e, nesse caso, seria minha palavra contra a dos atletas, que poderiam mentir para me desmentir. Mas saiba que isso acontece muito mais do que se imagina. Um forte abraço.

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