O papel do jornalista é ser um contador de histórias, um "relatador" de fatos. As correntes mais radicais do jornalismo defendem que, para que o profissional tenha o máximo de isenção, é preciso distanciamento, não se envolver nos casos.
Na maioria das vezes, isso é possível e até recomendável. Mas existem alguns momentos em que o profissional também se emociona. É impossível ficar indiferente quando vejo famílias carentes melhorando de vida, conseguindo moradias dignas, sendo um pouco mais reconhecidos como seres humanos.
Os depoimentos são de pessoas que lutam todos os dias por uma vida mais "aceitável". São pais, mães e avós que cuidam dos filhos e da casa. Se o Brasil fosse um país mais sério, esse tipo de reportagem jamais seria feita. Porque, no mínimo, todos teriam moradia decente.
Se aqui houvesse seriedade dos políticos, o sistema de saúde, de ensino, de segurança e de transporte públicos honrariam os valores pagos em impostos pelos brasileiros. Como por enquanto isso é uma grande utopia, as reportagens estão aí para emocionar a mim e a quem assisti-las. Um forte abraço.
Facebook: Leandro Martins
Twitter: @leandropress
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