segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Alguns jornalistas e veículos têm mania de omitir o crédito
Na universidade, os professores sempre alertam os alunos na confecção de seus trabalhos acadêmicos: "se forem utilizar trechos de textos de algum autor, citem a fonte e a bibliografia". Nada mais ético e justo. No meio jornalístico, isso nem sempre acontece.
Recentemente, a denúncia de que a Zara, loja renomada de roupas, comprava roupas de fornecedores que utilizavam um trabalho praticamente escravo para produzir suas peças, repercutiu em vários veículos de comunicação. O programa "A Liga", da TV Bandeirantes, mostrou as imagens (entenda-se, provas) com exclusividade.
Pouca gente deu o crédito das denúncias em outros veículos. Um dos apresentadores, Rafinha Bastos, diz com razão que, "na hora de falar de processo judicial, meu nome e foto saem na manchete". É verdade. Na hora da desgraça, sempre citam os envolvidos. Já na hora de admitir que levaram o furo...
Existe o péssimo costume no jornalismo de não citar a fonte em alguns casos de furo de reportagem. Isso porque certo veículo não quer dar os louros para o outro. Seria como admitir um fracasso. Como dizer que o outro trabalhou melhor do que eu.
Uma atitude antiética. Contra tudo o que nos ensinam. E contra o bom senso também. Você, amigo leitor que é profissional da área ou que gostaria de trabalhar nela, não cometa esse erro. E se seu editor insistir em que você escreva um texto sem os devidos princípios éticos, é porque a empresa de comunicação não é digna de ter em seu quadro de funcionários um profissional como você. Um forte abraço.
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Muitas das coisas que aprendemos na faculdade não se aplica na vida de alguns "profissionais"!!! Infelizmente, a busca desenfreada pelo furo de reportagem faz com que muitos veículos se preocupem mais com a audiência do que com a informação...lamentável!!!
ResponderExcluirBeijossssssss