terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O profissional multiempresarial


Antigamente, o profissional mais bem visto no mercado de trabalho era o que fazia carreira em uma ou duas empresas. Ficava 25 anos em uma, 15 em outra. Era a pessoa que ficava conhecida por todos e construía uma sólida base empresarial.

Hoje, o mercado é obrigado a aceitar profissionais multiempresariais, ou seja, que trabalham em diversas empresas ao longo da carreira. No jornalismo, isso acontece até com maior frequência, já que as mudanças de emissoras, veículos de comunicação, linha editorial ou mesmo grade de programação são constantes. Os investimentos também mudam e um programa inteiro pode deixar de existir da noite para o dia, o que acarreta em inúmeras demissões.

O jornalista também pode mudar de cargo rapidamente, para cima ou para baixo. Pode se tornar diretor ou voltar a ser produtor. Não desmerecendo, claro, nenhum dos dois cargos. Tudo depende de quem está no comando. Mídia tem muito disso.

Fulano é contratado por determinada emissora e leva uma equipe inteira, desmantelando a que já existia. É natural. Atualmente, isso já faz parte do novo meio empresarial. Muito mais dinâmico. E que, por isso, também exige maior versatilidade.

Por isso, a foto dos meus crachás. Mais do que a recordação das empresas em que trabalhei, eles significam a lembrança de várias situações de trabalho. Boas ou ruins. O crachá do Bar Brahma, por exemplo (amarelo), me traz à memória o Carnaval de São Paulo, que fiz pela TV + em 2009.

Virei duas noites trabalhando. Mas, em compensação, podia comer e beber o que quisesse no camarote. E olha que tinha coisa boa! Desde coquetéis variados até cerveja, vinho, refrigerante. Para comer, frutas, pães, petiscos e até pizza. E como sobremesa, sorvete. Tudo uma delícia. Jornalista trabalha. E muito! Mas tem momentos em que também se diverte. Um forte abraço.

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