quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Chefias e lideranças nas empresas de comunicação


Conversando ontem descontraidamente com minha amiga (e mais nova seguidora deste blog) Carol Sak, veio-me à mente o assunto do post de hoje. Chefias e lideranças. O que escrevo aqui não vale apenas para empresas de comunicação. Vou citar, claro, algumas singularidades do mundo corporativo midiático e jornalístico porque é com o qual trabalho. Mas, via de regra, vale para qualquer tipo de empresa.

Primeiro, é necessário citar a diferença entre chefe e líder. O chefe normalmente é o cara que apenas manda. Às vezes sabe menos do que o subordinado. O líder é a pessoa que dá exemplo. Ele manda, mas ensina como fazer, explica o modo correto. É uma espécie de guia, um modelo a ser seguido. Delega as funções com sabedoria.

Isso posto, vamos ao post (que trocadilho infame!). Existem vários tipos de chefias e lideranças nas empresas de comunicação. Até hoje (e, graças a Deus, sempre pude escolher) só trabalhei com líderes. Mas cada um impõe sua autoridade de um jeito.

Hoje, também tenho um cargo de coordenação. Apesar da pressão que exige, eu procuro ser mais líder do que chefe. Sou do estilo calmo. Sem dar berros ou gritos. Explico o que e como deve ser feito. E mostro qualidade de trabalho. Acredito que esteja de bom tamanho.

Mas, na comunicação, a fama faz estragos. E alguns famosos adoram aparecer e mostrar autoridade. Para tanto, humilham jornalistas e repórteres no meio da redação, bradando pelos quatro cantos um erro ou outro que a pessoa cometeu. Na maioria das vezes, nem é algo tão grave assim.

Só humilham para mostrar poder. Pura bobagem. Não leva ninguém a lugar nenhum. Não consigo entender quais motivos mórbidos e psicopáticos levam alguém a ter prazer humilhando e pisando no outro. Muitas vezes, o repórter rebate que tal procedimento não é ético nem jornalístico, o que enfurece mais ainda o chefe. É, a fama e o dinheiro corrompem.

Amor e temor. São os dois meios de se exercer liderança. Tem gente que defende que o líder deve ser mais temido do que amado. Realmente e infelizmente, no mundo corporativo costuma ser assim mesmo. Uma pena. Eu discordo. Desde que o subordinado pense da mesma forma e também enxergue as coisas aos olhos do coração.

Eu prezo os líderes mais humanos, mais espiritualistas. E até hoje dei sorte de trabalhar quase sempre com gente assim. É mais o meu perfil. A ilustração do post representa um líder. Alguém que sempre sabe mais que o subordinado. E mais experiente também.

Gente assim tem o que ensinar. E podemos beber dessa fonte de conhecimento para aprender. A cobrança é importante, desde que acrescente uma nova visão profissional ou de mundo. Vida longa aos líderes e extinção aos chefes! Um forte abraço.

3 comentários:

  1. Este post é bem oportuno, acredito que num futuro não muito longíquo o Chefe estará em extinção e será apenas um personagem caricato de filnes,séries ou novelas televisivas. Precisamos de lídereres inspiradores, de cochs e nãp de ditadores.

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  2. Concordo 100% com seu comentário amigo. Disse uma outra amiga minha que esta é a tendência do mercado. Os chefes sumirem e virarem apenas caricatura.

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  3. Mas sempre vamos ter alguns bons e outros ruins, até mesmo no mesmo lugar....parece loucura Lee, mas podemos ter varios "modelos" em um mesmo lugar...então fique com os bons "modelos" e os ruins deixamos para saber como não ser ou não fazer....rs...bjs Carolsak

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