sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Vou assumir um novo desafio em minha carreira


Amigo leitor que acompanha meu trabalho. Com certeza, se você segue com afinco este jornalista que vos escreve, sabe que, hoje, em minha carreira, tenho três frentes de trabalho. São elas: este blog, o programa Esporte na Rede, na UPTV, o qual apresento e a Lumiar Produções Multimídia, produtora para a qual trabalho em Guarulhos e na qual sou editor-chefe de alguns programas, reportagens e vídeos institucionais que fazemos.

Com certeza, você viu aqui, mais de uma vez, fotos e vídeos das reportagens que fiz para a Lumiar. Aproveitava, inclusive, algumas situações ocorridas durante a gravação das matérias para produzir posts didáticos para quem cursa ou pretende cursar a faculdade de jornalismo.

São experiências que vou levar para toda a vida. Hoje, sexta-feira, dia 18 de janeiro de 2013, é meu último dia como funcionário da Lumiar. Aqui, meus comandantes foram muito mais amigos do que simples chefes ou patrões. Na Lumiar, aprendi muito sobre jornalismo político e sobre a política em si, coisas que não me apeteciam até então.

Ganhei conhecimento e, conforme ia adquirindo maior compreensão sobre estes temas, passei a apreciá-los, além de digerir e entender melhor algumas peculiaridades e alguns detalhes característicos da editoria. É preciso entender os meandros e ter cautela até mesmo no modo de lidar com as pessoas envolvidas

Política é, muita vezes, um assunto espinhoso. Mas, se tratado de maneira correta e inteligente, passa a ser até palatável ao público. Principalmente a política de serviços, que interfere diretamente no dia-a-dia da população.

Na Lumiar, levamos aos guarulhenses muitas reportagens com foco em serviços. Pudemos mostrar novos hospitais, novas escolas, novas farmácias populares, novas creches, novas redes de esgoto, novas oficinas profissionalizantes. Enfim, contribuímos para que as pessoas passassem a conhecer melhor a própria cidade em que vivem.

A partir de agora, vou assumir um novo desafio em minha carreira. Deixo a Lumiar e passo a ser apresentador na TV Câmara de Guarulhos. Não sei ainda como serão meus horários de trabalho, mas acredito que as outras duas frentes em que atuo serão mantidas. O blog e o Esporte na Rede.

Saio da Lumiar, onde fiz amigos, colegas. Com os atuais, convivi mais tempo. Com outros, convivi pouco tempo. Mas com todos aprendi sempre várias coisas e também tenho a convicção de que ensinei e servi de exemplo em alguns momentos.

Vivi muitas experiências bacanas, enriquecedoras e outras engraçadas. Deixo um dos melhores ambientes de trabalho que já tive enquanto profissional da comunicação, coisa rara nas empresas de mídia hoje em dia. Claro, vou dar um passo à frente em minha carreira. Mas não deixo de ficar triste por sair e alegre ao mesmo tempo, já que um novo desafio vem por aí e, como ser inquieto que sou, adoro os trabalhos desafiadores.

Pela Lumiar, entrevistei gente famosa, gente anônima, gente rica, gente pobre, gente do povo, gente de tudo quanto é tipo. E, como bom jornalista, tratei sempre todos por igual, do mais humilde ao mais abastado. Aprendi também a fazer política pessoal, a desenvolver roteiros, a dirigir pequenos vídeos. Aprimorei meu texto e aprendi também a escrever textos publicitários.

Vou sentir falta. Sempre fui muito bem acolhido nesta casa. Agradeço a oportunidade que me foi dada, a qual pude agarrar com unhas e dentes, no intuito de fazer sempre meu melhor em pouco mais de três anos em que aqui estive (pois escrevo e envio este texto da sede da Lumiar, em Guarulhos).

Meu novo trabalho ficará a poucos quarteirões daqui. E, como não sou de ferro, darei uma passadinha de vez em quando para rever os amigos e amenizar as saudades. Quem sabe, para filar um churrasco e uma cerveja vez ou outra. Posso, chefia?

Mas, tenho certeza de que, longe de um adeus, este é apenas um até breve. Abaixo, algumas fotos das últimas gravações que fiz para a empresa e para a qual ainda pretendo prestar muitos outros serviços. Obrigado por tudo. Um forte abraço.

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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Esporte na Rede entrevistou jornalistas em festa da ACEESP

Na primeira edição de 2013, você viu um programa especial, recheado de entrevistas com os mais renomados jornalistas esportivos do país. O Esporte na Rede teve a honra de cobrir a festa da ACEESP (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo) no ano passado e trazer de lá um conteúdo de alta qualidade.

Neste programa, entrevistamos os seguintes jornalistas, pela ordem:

1) Luiz Ademar - presidente da ACEESP e comentarista dos canais SporTV
2) Paulo Vinícius Coelho - comentarista dos canais ESPN
3) Celso Cardoso - comentarista da TV Gazeta
4) Luciano do Valle - locutor da TV Bandeirantes
5) Caio Ribeiro - comentarista da TV Globo
6) Mauro Naves - repórter da TV Globo
7) João Palomino - diretor de jornalismo dos canais ESPN
8) Cleber Machado - locutor da TV Globo
9) André Plihal - repórter dos canais ESPN
10) Octávio Muniz - blogueiro no portal R7

A cerimônia marcou a entrega do troféu dos melhores do ano para os jornalistas esportivos do estado. Na semana que vem, teremos a segunda edição especial, também com entrevistas gravadas no mesmo local.

O Esporte na Rede é exibido pela emissora web UPTV (www.uptv.com.br). Vai ao ar toda terça-feira, AO VIVO, a partir de 20h. Tem uma hora de duração e recebe muitos convidados do mundo esportivo. Foca na análise esportiva inteligente e bem-feita, com a participação do internauta em tempo real. A interatividade é nosso diferencial.

Acompanhe abaixo as fotos e o vídeo na íntegra do programa. Mais informações, acesse: www.esportenarede.org. Esporte na Rede! Análise esportiva de qualidade! Um forte abraço.

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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Esporte na Rede retorna hoje com programa especial

O Esporte na Rede retorna hoje, às 20h, à tela da UPTV (www.uptv.com.br) com uma edição especial. Você vai ver uma hora de excelentes entrevistas gravadas na festa da ACEESP (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo) do ano passado. A cerimônia marcou a entrega do troféu dos melhores do ano para os jornalistas esportivos do estado.

Neste programa, teremos entrevistas com os seguintes jornalistas, pela ordem:

1) Luiz Ademar - presidente da ACEESP e comentarista dos canais SporTV
2) Paulo Vinícius Coelho - comentarista dos canais ESPN
3) Celso Cardoso - comentarista da TV Gazeta
4) Luciano do Valle - locutor da TV Bandeirantes
5) Caio Ribeiro - comentarista da TV Globo
6) Mauro Naves - repórter da TV Globo
7) João Palomino - diretor de jornalismo dos canais ESPN
8) Cleber Machado - locutor da TV Globo
9) André Plihal - repórter dos canais ESPN
10) Octávio Muniz - blogueiro no portal R7

Na semana que vem, teremos a segunda edição especial, também com entrevistas gravadas no mesmo local. Convido você a acompanhar verdadeiras aulas de jornalismo destas feras da crônica esportiva. Mais informações, acesse: www.esportenarede.org. Esporte na Rede! Análise esportiva de qualidade! Um forte abraço.

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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Jornalista assume a direção geral da Globo



Carlos Henrique Schroder (foto) assumiu, no início deste ano, a direção geral da Globo. É a primeira vez que um jornalista assume esse cargo importantíssimo dentro das organizações que pertencem à família Marinho. Antes o cargo era ocupado por Octávio Florisbal.

Aparentemente, a atitude demonstra a preocupação da Globo com conteúdo e, obviamente, deve ponderar a pior média de audiência que a emissora teve na história, registrada no ano passado (14,7 pontos).

A Rede Globo tem sete programas jornalísticos diários e mais um boletim de notícias. Queiram ou não, a Globo produz muito conteúdo e aposta no jornalismo de uma maneira como nenhuma outra emissora faz. Por isso, muita gente quer trabalhar lá. Pelo menos, acredita-se que tem espaço para os profissionais. Digo "acredita-se", pois, em qualquer empresa de mídia, as vagas são restritíssimas.

Ainda assim, considero uma boa um jornalista assumir a direção geral de uma empresa de mídia. Resta agora obvservarmos as mudanças que serão feitas na grade de programação. Espero que, desta vez, surjam mudanças significativas, com a criação de programas inteligentes e não com a exibição de qualquer lixo que rapidamente vira moda.

A Globo é uma das poucas emissoras do país que realmente têm influência na opinião pública. Pela plasticidade que emprega em tudo o que vai ao ar, cativa rapidamente o telespectador.

Desta forma, dita moda, incita comportamentos, revela talentos e faz de artistas deuses. Por isso, se a Globo colocar no ar uma programação de qualidade, educativa, culta, a população também vai se acostumar a isso e vai criar o hábito de assistir a programas de boa qualidade.

A Globo, por ser o que é e por ocupar uma posição de destaque entre as maiores redes de televisão do mundo, tem o dever, a obrigação de levar ao público programas que prestem. E hoje ainda tem muita porcaria na grade da emissora. Será que muda? Um forte abraço.

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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Uma pausa no jornalismo para falar de publicidade: as promoções enganosas na mídia



Certa vez, falei aqui no blog sobre o programa Balanço Geral, apresentado por Geraldo Luís, na Rede Record. Em 2010, o comunicador fez uma promoção na qual alguns participantes teriam de enviar uma frase via Twitter dizendo por que gostariam de comer uma pizza com Geraldo (foto da promoção que abre o post e pode ser encontrada no site www.geraldoluis.com no item "promoções").

Geraldo não estava na TV. E a promessa era de que os prêmios seriam "entregues" aos ganhadores no mesmo mês da divulgação da lista de contemplados. No total, foram 20 ganhadores. Geraldo criou a gincana para promover sua imagem, uma vez que estava sem trabalho.

Pouco tempo depois, o apresentador retornou à Rede Record e, simplesmente, esqueceu-se de cumprir com o combinado. Tenho dois amigos que foram contemplados à época e, até hoje, não receberam o prêmio. Por serem pessoas boas de coração, eles não entraram com processo contra Geraldo, mas deveriam fazê-lo.

Em outro caso recente, a empresa de telefonia móvel TIM fez uma promoção na qual prometia um encontro com a cantora italiana Laura Pausini. O consumidor Ronaldo Pedroso recebeu um comunicado da empresa que informava que ele "tinha vencido uma promoção que prometia um encontro com a cantora. Porém, na mesma correspondência, a empresa informava que, 'por motivos de força maior', o encontro não aconteceria" (trecho extraído do site Uol).

Ronaldo procurou seus direitos legais e foi indenizado em cinco mil reais. Infelizmente, esses casos não foram os primeiros nem os últimos a acontecerem. Como sempre digo, recomendo aos vencedores que, caso não recebam seus prêmios, procurem os direitos na Justiça.

Nenhuma marca, empresa ou pessoa tem o direito de usar o público para se promover, ganhar dinheiro e depois não entregar o combinado. Lamentável. A punição tem de ser severa. Consumidor não é palhaço. Muitas vezes, o consumidor não participa da promoção pelo valor material, mas sim pelo sentimental. Quem participou da promoção com Geraldo Luís estava ligando muito menos para a pizza e muito mais para a possibilidade de conhecer o apresentador de TV de perto, de poder conversar com ele, etc. O mesmo vale para o ganhador do encontro com a cantora Laura Pausini.

Realizou a promoção, entregue! Ou então você, amigo leitor, tenha cuidado redobrado com essas promoções. Não dê crédito nem dinheiro a alguma empresa ou pessoa que você acredita que não vai cumprir com o combinado. Um forte abraço.

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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O aniversário do Estadão e a censura no jornalismo



Na última sexta-feira, dia 4 de janeiro, o jornal O Estado de S. Paulo completou 138 anos de existência. E lamentou estar "1253 dias sob censura", ou seja, quase quatro anos. O Estadão, como é popularmente conhecido, alega que está "proibido de publicar reportagens sobre a Operação Boi Barrica, que investiga as atividades do empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP)" (trecho extraído do site Comunique-se). Na foto que abre o post, vemos uma página censurada na época da ditadura militar no Brasil. Hoje, a ditadura é disfarçada.

Bem, vamos por partes. Primeiramente, devemos parabenizar o grupo Estado e jornal em particular pelos 138 anos de existência. Para quem dizia que, após a invenção do rádio, da TV e da internet, o jornal impresso desapareceria, chegar aos 138 anos é um feito heróico.

Muitos jornais e revistas fecham após curto período de atividades, pois não conseguem se manter financeiramente devido às más administrações, falta de investimento de patrocinadores ou estratégias equivocadas para atrair o público leitor.

Na contramão, o Estadão segue sua jornada. E acredito que seguirá por muito tempo, pois não acredito na extinção breve do jornal impresso. Com relação à "censura" relatada pelo veículo, só posso lamentar e dizer que existem situações na vida e no jornalismo que são muito complicadas.

Raramente, neste país, algum veículo fez, faz ou fará jornalismo realmente independente. Sempre haverá o interesse do dono de determinado veículo em não falar mal de alguém ou de alguma empresa. Em todos os setores de nossas vidas, sempre haverá interesses maiores em determinados aspectos do que supõe nossa vã e romântica filosofia jornalística de reportar tudo com isenção, objetividade e precisão.

Digo sempre aos estudantes de jornalismo e aos recém-formados que a realidade do mercado é dura. O choque ao sair da faculdade e assumir um posto efetivo no mercado de trabalho é grande. Um bom modelo de jornalismo independente que conheço, mas que não acredito que possa ser aplicado no Brasil com sucesso é o da emissora de TV britânica, BBC.

Os próprios cidadãos ingleses mantêm a emissora ativa com doações de dinheiro. Assim, os funcionários são pagos literalmente pelo povo e somente a ele devem respeito, satisfação e, claro, a total verdade dos fatos. Ao não precisar de investidores, empresas ou mesmo políticos para ajudar a manter o canal, a BBC pode-se dizer independente.

Porém, mesmo este modelo mais bem acabado de independência, em suas entranhas e catacumbas mais profundas, deve, vez ou outra, precisar de favores de poderosos, o que já traria dúvidas quanto ao status tão proclamado de boca cheia aos quatro cantos.

Aqui no Brasil, os jornalistas sofrem com as investigações e reportagens que envolvem políticos. A "censura" a que o Estadão se referiu deve ser algo deste gênero. Quando é para colocar o dedo na ferida e fazer denúncias graves, o jornalismo se vê preso e amarrado diante do poderio dos mandatários deste país, tão mal eleitos pelo voto popular direto.

A polícia ajuda a travar as investigações. Liminares impedem publicações. Há uma dificuldade imensa em gravar entrevistas. Fontes bem informadas, porém amedrontadas ou particpantes dos esquemas, obviamente, fogem da imprensa. Assim, se preciso for, o jornalismo será sempre censurado, calado e impedido de ser realizado em sua plenitude, com a exibição da verdade, da ética, da precisão, da objetividade e da isenção.

O Brasil é um país onde, infelizmente, poucos têm muito poder e riquezas. E estes poucos pensam que são deuses e podem realizar tudo o que querem, passando por cima de leis, da Constituição e pisando as cabeças do povo e de nós, reles mortais. Nada disso seria problema se aqui não fosse o país da impunidade. Mas como é, esses cidadãos pintam e bordam em nossas telas. Um forte abraço.

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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Democratização dos meios de comunicação: a promessa da internet grátis


Quando o rádio surgiu no Brasil na década de 1920, eram poucos os que podiam comprar um aparelho. Tanto é que muita gente se vestia a rigor apenas para reunir a família e ouvir rádio na sala de casa. Os homens de terno e as damas de social completo.

Aos poucos, o rádio se popularizou e os aparelhos passaram a ser baratos. O mesmo aconteceu com a televisão, com a diferença que os aparelhos também evoluíram tecnologicamente com o passar dos anos e alguns ainda possuem um preço salgado.

Tanto o rádio quanto a TV possuem emissoras de sinal aberto para que ouvintes e telespectadores as sintonizem de forma gratuita. Apesar disso, entendo que o leque de opções de canais na televisão aberta ainda é pequeno. O público merecia ter maior poder de escolha e mais concorrência por uma programação de qualidade e não pelo lixo que hoje vemos, de modo geral.

Apesar de não serem todos gratuitos, alguns jornais impressos e algumas revistas são distribuídas sem custo ao público o que, de certa forma, ajuda a difundir a informação. Ou seja, para que a democratização da informação fique ainda mais completa, falta apenas a gratuidade da internet, tão prometida por alguns políticos em diversos estados brasileiros.

Existem alguns locais de livre acesso ao público para uso da internet, mas a oferta é muito pequena se comparada à demanda. O ideal seria a instalação de grandes antenas com emissão de sinal público para bairros inteiros. Paulatinamente, a cobertura chegaria às cidades e aos estados. Assim, teríamos a verdadeira internet livre.

A importância que este meio de comunicação conquistou junto ao público justifica a implantação da internet livre e grátis. Faz parte da inclusão digital, da divulgação da informação. O acesso à internet aumenta a passos largos no Brasil, mas o preço ainda é alto para a maioria do povo brasileiro.

A gratuidade iria promover a ampliação ao acesso à internet. Mais do que isso, favoreceria o surgimento de novos veículos de comunicação e difundiria outros, como as web TVs e web rádios. Para o jornalismo, seria um bem e não tenho dúvidas de que aumentariam as ofertas de vagas e empregos.

É uma situação que deveria ser analisada com carinho pelos mandatários do país. Hoje, a internet ajuda todos os setores da sociedade. Cursos online ampliam o conhecimento, melhoram a empregabilidade e movimentam a economia. Vale a pena investir nesse projeto. Um forte abraço.

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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

TV tem excesso de conteúdo de igrejas e vendas a varejo



Nestes dias em que meus programas de esporte favoritos estão de férias (inclusive o meu, o Esporte na Rede), aproveito para ficar zapeando na TV por assinatura. E o que percebi é que existe um exagero de canais específicos e mesmo de horários vendidos em alguns canais para a exibição de programas de igrejas (foto que abre o post: programa de RR Soares) e vendas a varejo.

Este país, às vezes, parece piada. Como se não bastasse a TV por assinatura custar uma fortuna (sem motivo para isso), ainda se dá ao luxo de esbanjar canais inúteis. Com exceção dos canais específicos como Disney, Discovery, National Geographic, Animal Planet, ESPN, SporTV e outros bem definidos e segmentados, a programação, mesmo da TV paga, é muito fraca.

Entre assistir à exibição de demônios ou às ofertas das lojas, prefiro a internet. Aliás, muita gente prefere. Por isso, a Rede Globo terminou 2012 a pior média de audiência da sua história (14,7 pontos). E note que estamos falando de uma emissora líder de audiência no país e que passa longe das igrejas ou das vendas a varejo.

A ampliação da internet gratuita no país e da banda larga atraíram novos usuários que encontraram na rede mundial de computadores uma diversão melhor do que ver TV. A internet é um ambiente muito mais prazeroso. Dá a liberdade de assistir aos programas dos quais gosta no momento em que você deseja. Permite que você converse com seus amigos, navegue pelos sites de notícias (democratização da informação) e conheça várias pessoas nas redes sociais.

A internet permite escutar músicas, mandar e-mails, exibir, assistir e editar vídeos e uma gama de tarefas que a tornam infinitamente mais atraente do que o veículo superficial e de mão única que é a televisão. É, sem dúvida, a melhor alternativa à falta de conteúdo oferecida pelas emissoras tradicionais e aos irritantes programas de igreja e de vendas.

Sempre digo que fazer TV custa caro. E fazer uma programação original e de boa qualidade, mais ainda. Mas é possível, desde que não haja excessos nem exageros que irritem o telespectador. Devagar, a internet está roubando a audiência da televisão e a tendência é que esse processo continue numa crescente por vários anos.

Assim, não vou me surpreender se, em 2013, a Rede Globo registrar uma média de audiência ainda menor do que em 2012. O telespectador é sábio. Se a programação não agrada, ele muda de canal. E se o outro canal também não agrada, vai para a internet. Com razão. Forte abraço.

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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Primeiro post do ano: Feliz 2013, amigo leitor!



Depois de uma merecida semana de descanso, estou de volta para retomar as atividades do blog a todo vapor. E logo de cara, publico o primeiro post do ano. Quando a folhinha do calendário marca o mês de dezembro ou início de janeiro, geralmente temos a tendência de fazer balanços para encerrarmos um ciclo e abrirmos um novo.

Em 2012, este blog publicou 166 posts. Tenho certeza de que alguns foram realmente úteis para aqueles que pensam em seguir a carreira jornalística ou ingressaram nela há pouco tempo. Recebi alguns e-mails de pessoas do Brasil e até do exterior com mais questionamentos sobre a profissão. Sinal de que este blog está sendo lido. Fato comprovado também pelo número de seguidores acumulados nos últimos 12 meses: 39 no total.

É o melhor retorno que poderia ter. Não me refiro somente à audiência, mas à chance que tenho de poder ajudar amigos e colegas de profissão. É uma sensação reconfortante. Por isso, espero que, em 2013, possa retribuir o carinho com mais posts úteis e interessantes.

Desejo a você, amigo leitor, um ano novo repleto de conquistas, realizações e, claro, muito trabalho. Que Deus lhe dê muita saúde para colocar em prática seus projetos, muita paz para suportar as pressões, muita harmonia e amor, pois assim terá mais disposição e felicidade para encarar os desafios.

Obrigado por ler estas mal digitadas linhas e pelas mais de 70 mil visitas em menos de dois anos de de existência deste blog. Sim, preciso atualizar o contador! Pelos números oficiais do Blogger, são quase 71 mil visitas! Rumo a 2013! Feliz ano novo! Um forte abraço.

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