segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Prática condenável, o calote aos freelas é muito comum em empresas


A empresa consegue seu contato. Sabe que você faz um freela disso ou daquilo. Liga para você, manda mensagem em Facebook, Twitter, Whats app, deixa recado na caixa postal do celular.

É um trabalho de fim de semana e o prazo de entrega é para ontem. Você nota o desespero da pessoa que o procurou. Pede um valor pelo serviço e a pessoa que representa a empresa aceita. Você executa todas as tarefas com perfeição, entrega tudo no prazo, dedica-se, doa-se e, na hora de receber, a pessoa não atende mais o telefone, não responde e-mail e, simplesmente, some do mapa.

Infelizmente, esta é uma prática muito comum em empresas e até pessoas físicas que contratam um freela. Dão o calote. As desculpas são as mais diversas: problemas no RH, ajustes financeiros na empresa, dificuldades, etc. Não importa! Freela não é favor. É trabalho. E, como tal, deve ser respeitado. Por sua vez, o profissional também deve sempre valorizar o que faz. Nenhum trabalho é de graça. Até mesmo para os amigos. Ou você se dá o respeito ou jamais será visto como um profissional sério.

Como a prática de calote em freelas é rotineira, o desenvolvedor de informática, Rafael Fidelis, criou uma campanha para evitar o percalço. A ação originou um site chamado "Pague meu freela" (www.paguemeufreela.com.br). O objetivo era mobilizar internautas que ajudassem Fidelis a receber o dinheiro por um serviço executado para uma empresa caloteira.

O desenvolvedor contou que executou um trabalho de programação em junho e que estava até agora sem receber. "Eles sempre falam que vão pagar no mês que vem e esse mês nunca chega. Com a campanha, disseram-me que vão depositar o dinheiro, mas já ouvi isso tantas vezes que ainda não estou muito seguro", disse, em entrevista ao site Comunique-se.

Acessando o site, os internautas encontravam um aplicativo pelo qual, automaticamente, enviavam um e-mail com frases prontas para a empresa que devia a Fidelis. Um exemplo de frase que estava no site é este: "O meu aluguel está atrasado, e o pagamento nem se fala. Pague meu freela". E tal frase chegava à caixa de entrada do endereço de e-mail da empresa com um simples clique.

Depois de 31.485 e-mails enviados à empresa com a ajuda de amigos e colaboradores, na última sexta-feira, 17/10/2014, Fidelis recebeu o que lhe era devido. Ele preferiu manter o nome da empresa no anonimato, mas pretende criar um site exclusivamente destinado a reclamações de calotes em freelas. Uma espécie de "Reclame Aqui" dos freelas não pagos.

A campanha deu tão certo que virou até página no Facebook: www.facebook.com/PagueMeuFreela. Qual a saída para se evitar esse tipo de constrangimento? Uma boa opção é ter um CNPJ (como microempresário individual - MEI), fazer um contrato e emitir nota fiscal. O contrato pode ser registrado em cartório e, em caso de calote, é possível ingressar com uma ação no Tribunal de Pequenas Causas.

É a melhor maneira para tentar evitar um prejuízo causado por pessoas de má índole. Outra dica importante é que, no contrato, conste uma cláusula que preveja o pagamento de metade do valor antes da execução do serviço e metade depois da entrega do trabalho. Caso o contratante não execute a segunda metade do pagamento, também cabe ação judicial. Mas, pelo menos, uma parte do pagamento já terá sido recebida.

Portanto, o contrato é o principal instrumento de prestação de serviços entre duas partes. Jamais faça algo sem documentos escritos que comprovem que o serviço foi executado. É sua garantia para entrar com possíveis ações judiciais.

Só um acordo verbal não basta. Quanto mais você se cercar de papéis e registros, mais estará amparado pela lei. Aproveite e consulte um bom advogado contratualista para saber que tipos de cláusulas podem ou não ser inseridos no contrato, tanto de sua parte, como da parte de quem quer contar com seus serviços.

Não confie nem em seu vizinho. Afinal, pessoas de má índole ou má fé costumam respeitar as relações humanas apenas quando sentem a pancada no bolso e são tratadas com a mesma truculência e crueldade com que tratam os outros. Não deveria ser assim, mas, infelizmente, muitas vezes é! As pessoas consideradas muito boazinhas acabam sendo atropeladas. Não á para se transformar num carrasco. Seja justo, porém firme. Um forte abraço.

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