segunda-feira, 29 de julho de 2013

TV Gazeta se rende à internet e disponibiliza sinal nas redes sociais


Se, há alguns anos, não podíamos imaginar nossa vida sem a energia elétrica, hoje o mesmo acontece com a internet. Sinal dos tempos. A rede mundial de computadores conectou o planeta. Encurtou distâncias, fez notícias percorrerem o mundo em frações de segundo, democratizou a informação. Ignorar ou não admitir isso é um grande passo para fracassar, qualquer que seja sua profissão, ramo ou área de atuação.

Pensando desta maneira, a Gazeta resolveu romper barreiras e tabus e, na última terça-feira (23/07), passou a disponibilizar seu sinal de TV na internet, mais precisamente, em sua fan page, no Facebook (www.facebook.com/tvgazetaoficial). Basta curtir e clicar em AO VIVO (foto) para ter acesso à programação, em tempo real, em qualquer lugar do Brasil e do mundo.

Com isso, a Gazeta é a primeira emissora aberta de São Paulo a transmitir seu conteúdo via internet e cortar as amarras do telespectador que antes ficava preso à frente da tela da TV. É... os hábitos mudam. Antes, as pessoas criavam raízes na sala de estar, já que os televisores eram caros e a maioria das famílias só possuía um aparelho em casa.

Era comum reunir a família na sala para assistir TV. Depois, os costumes mudaram e, com a era da informação e do corre-corre frenético das grandes cidades, muita gente passou a, inclusive, tomar café da manhã, almoçar e jantar diante do aparelho, que ainda fascina o público e é o maior meio de comunicação de massa do país. Tal hábito também contribuiu para a fragmentação dos núcleos familiares.

Mais tarde, com o Plano Real (lançado na década de 1990) e o aumento do poder aquisitivo do brasileiro, alimentado pelas facilidades ao crediário, as famílias de classe média passaram a ter aparelhos de TV não somente na sala de estar, mas também nos quartos e até na cozinha (as menores, de 14 polegadas).

Hoje tudo isso mudou. Com a internet, podemos ler apenas os assuntos de nosso interesse, buscar vídeos, fotos, textos. Enfim, formas cada vez mais distintas e pulverizadas para absorver conteúdo. Hoje, não se leva mais o jornal para o banheiro, naquele momento íntimo das nossas necessidades diárias. Tem gente que leva o notebook, o tablet ou mesmo o celular com acesso à internet.

A Gazeta entendeu isso e permite hoje a transmissão de todas produções via Facebook, através de um streaming. A iniciativa possibilita que qualquer pessoa, em qualquer lugar do planeta e em qualquer horário, tenha acesso ao conteúdo da emissora sem que precise ligar um aparelho de TV e ter uma antena receptora para captar o sinal.

Segundo o Portal Comunique-se, "a emissora segue a tendência de recente pesquisa feita pelo Ibope. De acordo com o estudo, 43% dos internautas dizem acompanhar a televisão quando estão online e 29% dizem comentar as atrações nas redes sociais. A proposta é que, via streaming, toda a programação seja exibida ao vivo durante todo o dia. É possível ver, também, os próximos programas a serem exibidos e o que o canal publica no Twitter".

A Rede TV! também transmite sua programação em tempo real pelo site da emissora. Mas ainda não o faz nas redes sociais. Apesar desse avanço considerável na mentalidade das emissoras de TV brasileiras, há dois pontos negativos a serem considerados. Primeiro: embora o número de usuários de internet cresça rapidamente no país, o índice ainda está bem abaixo se comparado ao de países desenvolvidos. Ou seja, é preciso ampliar o acesso à internet para as camadas mais baixas e promover também a inclusão digital.

Segundo: falta, aqui no Brasil, uma oferta de banda larga decente e a um preço justo. As operadoras de internet por assinatura, sem exceção, não fornecem um serviço satisfatório e ainda estão muito distantes de oferecer um bom sinal, com uma boa velocidade e a um valor digno.

Mesmo assim, meus parabéns à TV Gazeta, que percebeu a importância de abrir o sinal para a internet. A emissora só tem a ganhar. Deve agregar mais público, ampliar o leque de anunciantes e patrocinadores e dar um grande exemplo para que outras redes de televisão façam o mesmo.

É por isso que ainda acredito muito na evolução, profissionalização e consolidação da web TV no Brasil. Escrevi aqui em outros posts que o cenário começaria a mudar quando as grandes redes ou emissoras abertas começassem a veicular o conteúdo na internet.

Tal atitude contribui para mudar o hábito do brasileiro de ligar a televisão na sala e reforça o novo costume de ligar o computador antes mesmo da TV e nele procurar assuntos do seu interesse. Para que a web TV realmente engrene, é preciso criar no telespectador o hábito de assistir às emissoras online. E, para isso, o papel das grandes redes é fundamental. Um forte abraço.

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