segunda-feira, 24 de junho de 2013

A internet é fundamental no modelo atual de comunicação


No post anterior, falei sobre os protestos e a nova forma de comunicação da sociedade, com a presença fundamental da internet e das redes sociais. Os números confirmam exatamente o que disse. Vou reproduzir aqui alguns trechos de uma reportagem do site Comunique-se, que ilustram bem o que tentei expressar.

Os dados são da "segunda edição da pesquisa “Brasil Conectado – Hábitos de Consumo de Mídia 2013”, realizada pela Com Score e pelo Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil) com mais de duas mil pessoas." Uma das perguntas da pesquisa foi a seguinte: qual a mídia mais importante para você? Respostas: internet (88%), televisão (55%), jornais (44%), rádio (29%) e revistas (24%). É claro que as opções não são excludentes, mas temos aí a prova numérica de uma tendência que se desenha já há algum tempo.

É muito melhor você interagir na internet do que assistir à TV, esta via antiquada de mão única que não permite que o público emita opinião e participe mais ativamente da maneira de fazer teleisão neste país.

"Em um ano, o acesso à internet via smartphones avançou dez pontos percentuais. Em 2012, 42% dos brasileiros usavam a web por meio dos aparelhos móveis. Neste ano, o índice subiu para 52%." Não há como fugir. Todas as pessoas hoje são, na medida do possível e guardadas as devidas proporções, repórteres em potencial. Qualquer pessoa pode flagrar um roubo, fotografar um prédio em chamas, denunciar um crime de abuso sexual. Fotos e vídeos nas redes sociais causam estardalhaçoes em questão de segundos.

Por isso, defendo tanto a democratização da informação na internet. É claro que é preciso separar o joio do trigo e buscar fontes e sites que passem informações corretas, precisas e com credibilidade. Mas acredito demais na internet. É a mídia do presente e não do futuro. Por isso também defendo tanto a existência da web TV. Só gostaria de vê-la regulamentada.

Continuando, "a internet móvel afeta a relação das pessoas com conteúdos produzidos e veiculados pela televisão. De acordo com a pesquisa, 73% dos espectadores navegam pela web enquanto assistem TV, mas praticamente todos (94%) prestam atenção igual ou maior à internet. Entre os que usam notebooks, a grande maioria (56%) faz atividades online não relacionadas às atrações que estão acompanhando na TV."

Em nome da defesa e do meio ambiente, faço a estas pessoas um apelo. Não deixe a TV ligada enquanto você navega pela internet. Esqueça a televisão. Desligue. Já que não vai mesmo prestar atenção, para quê jogar eletricidade fora? Use só a internet que é muito mais válido.

Outro dado que chama atenção. "A publicidade digital é considerada mais efetiva e criativa que as campanhas feitas no meio televisivo. A propaganda feita em plataformas online é menos incômoda que a veiculada na TV (32% contra 18%), mais informativa (50% contra 21%) e, ao mesmo tempo, mais evidente (45% contra 36%)."

Com isso, só não entendo ainda por que as empresas relutam tanto em investir em web TV... O amadorismo é algo que atrapalha, sem dúvida, mas basta fazer uma análise e investir nos programas que tiverem mais potencial de gerar lucros. É simples. Hoje, a internet, em muitas negociações, é objeto de troca ou bônus para a empresa que anuncia em outro veículo. Por exemplo: "anuncie nas páginas da minha revista e damos a você um banner no nosso site por três meses".

Acredito na força da internet. Principalmente depois dos inúmeros protestos vistos por todo o país. Obra da rede social, que alastrou o movimento e trouxe mais gente às ruas. Falta também os empresários deste país acreditarem. Espero que não demore muito. Um forte abraço.

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