segunda-feira, 11 de março de 2013

A mudança da cara do telejornalismo



O mundo muda com o passar dos anos. A sociedade vai evoluindo, modernizando-se e, com isso, mudam também gostos, preferências, hábitos e olhares para determinadas coisas. O telejornalismo sofreu uma alteração sensível de linguagem nos últimos cinco anos. Com a era da tecnologia e da internet, qualquer pessoa pode fazer TV. Ou, pelo menos, gravar imagens relevantes em seu bairro e mandar para que as emissoras de massa noticiem.

Quem domina este tipo de tecnologia são, geralmente, os mais jovens. O jovem tem uma linguagem mais solta, mais desprendida, menos rebuscada e até com algumas gírias. Por isso, hoje, alguns telejornais apresentam uma linguagem mais "relax", mais tranquila, para que possam se aproximar do público já fiel e também agregar novos telespectadores.

Antes, o jornal era lido pelo apresentador de uma maneira séria, sisuda, com aquela voz ecoante, para dar um tom de respeito e credibilidade. Impossível não se lembrar de Cid Moreira, no Jornal Nacional dos anos 70 (foto). Hoje, o mesmo efeito é conseguido com tons mais calmos, menos sisudos. A credibilidade permanece, mais pelo conteúdo em si do que pela forma como é transmitido.

Os jornalistas mais velhos ainda têm certa tendência em manter os padrões mais rígidos. Já os mais jovens, como o apresentador da TV Globo, Thiago Leifert, são adeptos das inovações. Leifert mudou radicalmente o formato da edição paulista do Globo Esporte. E foi muito bem visto por colegas e telespectadores.

A alteração da linguagem nos telejornais ainda não se deu totalmente. A fase atual é de transição, mas caminha para que as novidades sejam consolidadas, uma vez que a tecnologia só vai avançar e atrair ainda mais jovens para participarem do processo de produção da mídia. Hoje, não há quem não denuncie problemas no bairro ou até mesmo crimes por meio de fotos e vídeos publicados nas redes sociais.

Até reclamações de consumidores contra produtos, marcas e lojas deram bons resultados nas redes sociais. Por isso, a internet não é o futuro e sim o presente. Quem não se conecta, perde uma boa parte das informações do mundo atual. Logo, a mudança na cara do telejornalismo está mais do que justificada. E, para variar, a Globo, como sempre, saiu na frente ao realizar essa mudança há pouco mais de um ano. Um forte abraço.

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