terça-feira, 23 de julho de 2013
Jornalista pode fazer greve? Sim, pode e deve!
Você, amigo leitor deste blog e trabalhador, se ainda não enfrentou, um dia ainda vai enfrentar um atraso de salário. Infelizmente, um dia essa situação desagradável acontece nas melhores empresas e, quase sempre, nas piores.
Muitos amigos jornalistas já passaram por essa saia justa. Eu também já passei. É uma das coisas que mais irritam no mercado de trabalho. Afinal, você, como qualquer cidadão comum, faz planejamentos e está cheio de contas a pagar. E quando o dinheiro não cai na conta após um árduo período de trabalho, é desesperador e frustrante.
Alguns companheiros de trabalho temem fazer greve. Cruzar os braços mesmo. Ficam receosos de perder o emprego num já acirrado e concorrente mercado. Mas a greve pode e deve ser feita! Nesse caso, o trabalhador está com a razão.
Foi o que aconteceu em uma das afiliadas da Rede Bandeirantes de Televisão, a Band SC. Os salários de junho atrasaram em dez dias corridos. No último dia 12, os 30 funcionários da empresa simplesmente pararam de trabalhar.
Com a greve, alguns programas da grade não estavam sendo exibidos. O pagamento foi feito no último dia 15 e a situação aparentemente se normalizou. Não há o que temer. Se você se sentir injustiçado ou prejudicado, deve protestar. Todos que trabalham devem receber em dia.
Segundo reportagem do site Comunique-se, "a afiliada é controlada pelo empresário Saul Brandalise Júnior, um dos sócios da Perdigão, atual BR Foods. A direção do canal alegou a seus colaboradores que passa por situação financeira atípica e estaria recorrendo à venda de imóveis e empréstimos bancários para a regularização da situação".
Lamento, mas até parece que o empresário é um coitadinho. Ele que se vire para colocar a casa em ordem! Tire do próprio bolso, se necessário! Mas o trabalhador, que é visivelmente o lado mais fraco da corda, não pode jamais sofrer com esse tipo de situação. Portanto, jornalista pode sim, fazer greve! Deve! Um forte abraço.
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quinta-feira, 18 de julho de 2013
Esporte na Rede recebeu locutor da Rádio Jovem Pan, Nilson César
Na última terça-feira, o Esporte na Rede falou sobre locução esportiva no rádio e como os estudantes de jornalismo podem entrar no mercado. Em nossos estúdios, recebemos a ilustre presença do narrador esportivo da Rádio Jovem Pan de São Paulo, Nilson César.
Ele falou sobre o início de carreira e passou um pouco da experiência de 35 anos de profissão. Também falamos sobre a decisão da Taça Libertadores da América entre Atlético-MG e Olimpia. E ainda, o Momento Motor, com a expectativa para o GP da Hungria (Hungaroring), em Budapeste!
O programa Esporte na Rede é exibido pela emissora web UPTV (www.uptv.com.br). Vai ao ar toda terça-feira, AO VIVO, a partir de 20h. Tem uma hora de duração e recebe muitos convidados do mundo esportivo.
Foca na análise esportiva inteligente e bem-feita, com a participação do internauta em tempo real. A interatividade é nosso diferencial. Mais informações: www.esportenarede.org. Confira abaixo as fotos e o vídeo da atração. Esporte na Rede, análise esportiva de qualidade!
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Ele falou sobre o início de carreira e passou um pouco da experiência de 35 anos de profissão. Também falamos sobre a decisão da Taça Libertadores da América entre Atlético-MG e Olimpia. E ainda, o Momento Motor, com a expectativa para o GP da Hungria (Hungaroring), em Budapeste!
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terça-feira, 16 de julho de 2013
Mercado saturado: São Paulo tem 60% dos jornalistas trabalhando fora da mídia e 25% não trabalham no jornalismo
A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) realizou uma pesquisa que traçou o perfil profissional do jornalista brasileiro. O instrumento foi baseado em respostas de 2.731 profissionais de todo o país. Alguns números são bastante interessantes.
O estudo indica que a categoria tornou-se majoritariamente feminina (64%) e jovem (59% têm até 30 anos). O levantamento também constata que 98% da categoria têm formação superior (não necessariamente em jornalismo) e 40% já possuem pós-graduação.
Dos jornalistas, 60% recebem até cinco salários mínimos. A pesquisa aferiu a distribuição dos profissonais por tipo de atividade: os que atuam principalmente na mídia são 55%, os que atuam em assessoria de imprensa ou outras atividades jornalísticas fora da mídia são 40%, e os que atuam como professores são 5%.
O mercado se comprova saturado quando vemos, por exemplo, o índice de empregabilidade na mídia no Estado de São Paulo. São 40% apenas de jornalistas empregados na mídia. Ou seja, 60% atuam fora da mídia. E 25% dos entrevistados sequer trabalham na área. Ainda assim, São Paulo é o estado que mais concentra jornalistas que atuam na mídia. Nas outras unidades da federação, esse número diminui.
O que isso quer dizer? Primeiramente, que hoje a mídia tradicional (jornais, revistas, internet, rádio e TV) oferecem poucas vagas. Segundo: se menos da metade dos jornalistas estão empregados na mídia, tem muita gente que não é formada na área e está ocupando nosso lugar.
Outra situação importante: aproximadamente 45% dos jornalistas trabalham mais de oito horas por dia e 27% trabalham em mais de um emprego na área. Ou seja, os salários ainda não são satisfatórios e é preciso trabalhar muito para melhorar a renda. Mas o efeito é prejudicial à classe. Se um jornalista trabalha em mais de um emprego na área, ele ocupa duas vagas e tira uma de um companheiro.
Por isso o mercado é inchado e muito acirrado, com pouquíssimo espaço. Outra observação importante está no início do post. A juventude dos jornalistas. Hoje o profissional entra no mercado de trabalho cada vez mais cedo. Metade dos entrevistados iniciou na carreira há no máximo, cinco anos.
Se por um lado isso ajuda a prolongar e consolidar a carreira, por outro representa uma inexperiência inicial grande. E a muitos jornalistas iciantes são dadas importantes tarefas, que exigem grande responsabilidade. Logo, alguns erros acontecem em maior proporção e a qualidade da informação cai.
Outro dado importante com relação aos jornalistas que atuam na mídia. Deles, 64% trabalham nos meios impressos, 45% em internet e apenas 34% em rádio, TV ou cinema (juntos). Conclusão: para escrever, os impressos ou os portais online não podem empregar qualquer um. A palavra tem mais credibilidade quando é escrita por um jornalista. De preferência, especializado em determinado setor e que domine a Língua Portuguesa.
A calhordice mesmo está no rádio e na TV, em que muitos não-formados em jornalismo exercem funções e ocupam cargos essencialmente jornalísticos. Casos de muitos locutores, apresentadores, comentaristas de notícias ou esporte que são radialistas ou apenas influentes no meio e conseguem se colocar sem ao menos ter a formação necessária para isso.
Por essas e outras razões o mercado na mídia é um caos. Logo, sempre digo a você, amigo leitor, estudante do Ensino Médio, que deseja cursar jornalismo: pense bem. Reflita. Os números mostram as dificuldades. Poucas vagas, muito trabalho e salários nada atraentes. A você, colega de profissão, que está empregado na área, levante as mãos para o céu, agradeça a Deus e tente conservar o máximo possível seu emprego. A você, formado e diplomado em jornalismo que não está na área, boa sorte e muita persistência.
Em tempo. Uma pena que sejamos uma "classe" desunida, pois, aproveitando a onda de protestos que se espalhou pelo Brasil, também poderíamos sair às ruas exigindo a votação da PEC do diploma e pedindo uma regulamentação para a área a fim de que esse mar de lama acabe no meio midiático. Um forte abraço.
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quarta-feira, 10 de julho de 2013
Todo cuidado é pouco no momento do jornalista aceitar um emprego
Apesar do mercado extremamente concorrido na mídia, o jornalista deve ficar sempre atento antes de mudar de emprego ou optar por esta ou aquela empresa. Recentemente, no último dia 3, a apresentadora do bloco esportivo do ‘Rede TV News’ e da edição de sábado do ‘Rede TV Esporte’, Juliana Franceschi (foto), foi demitida da Rede TV!.
Segundo reportagem publicada pelo portal Comunique-se, "Juliana foi contratada pela Rede TV em meados do ano passado. Natural de Poços de Caldas (MG), ela deixou família e noivo na cidade para se dedicar ao trabalho, conforme relatou à própria emissora em agosto de 2012".
Não sei se ela estava empregada em sua cidade natal. Para quem não está no mercado e não tem nada a perder, qualquer oferta de trabalho é válida para obter visibilidade entre seus pares. No entanto, quando o jornalista está bem empregado e com relativa estabilidade dentro da empresa, deve pensar um milhão de vezes antes de aceitar a oferta de uma concorrente.
É preciso também estar informado sobre o histórico da empresa que pretende contratá-lo. No caso da Rede TV!, os atrasos de salário e as demissões de apresentadores, principalmente de pessoas que não são contratadas em regime CLT, são conhecidos por todos que trabalham no meio midiático.
Logo, a não ser que você esteja em casa sem fazer absolutamente nada, aceitar uma oferta desta emissora é sempre um risco. É bom sempre investigar as práticas que ocorrem dentro das empresas. Afinal, se estas têm o direito de investigar nossas vidas antes de realizar uma entrevista de emprego, a recíproca também é possível e necessária.
Juliana deixou a família para trás para tentar a sorte em São Paulo. E acabou demitida. Somente ela poderia dizer se está ou não arrependida, se o trabalho por estas bandas valeu o sacrifício e se foi benéfico para sua carreira. Se estes pontos forem bem avaliados por ela, fim de papo. Já valeu a pena. Caso contrário, ela aprendeu a importante lição de avaliar bem todas as possibilidades antes de mudar de emprego ou aceitar determinada oferta.
Mas, verdade seja dita, nenhuma empresa privada do mundo dá a garantia de estabilidade profissional. Ainda mais em mídia e, especialmente, televisão, meio no qual os investimentos são fundamentais e, quando não acontecem, sejam por parte dos patrões ou por parte de patrocinadores, desmantelam equipes e setores inteiros. Nessas horas, agradeço muito a Deus por ter me dado a oportunidade de passar em um concurso público e poder deitar a cabeça em meu travesseiro com a tranquilidade e a certeza de estarei empregado no dia seguinte. Um forte abraço.
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sexta-feira, 5 de julho de 2013
Os palavrões no rádio e na TV
Engana-se quem pensa que jornalismo de rádio e TV é sinônimo de pegar o microfone nas mãos e sair falando qualquer coisa que venha à cabeça. A palavra pronunciada, ainda mais quando é registrada e gravada, traz à pessoa que transmite a mensagem uma grande responsabilidade.
Qualquer deslize e pronto. O jornalista pode ser processado e ainda terá criado provas contra si próprio por causa das asneiras e abobrinhas que falou. O uso da palavra requer cuidado, cautela. É como pisar sobre ovos. Requer também calma, discernimento, inteligência, precisão, objetividade e clareza para que não ocasione dupla interpretação.
Nessa linha, o cuidado também deve ser redobrado para que não "escapem" palavras indevidas das bocas que têm o poder de falar ao microfone. Recentemente, durante o programa "Jogo Aberto", da Rede Bandeirantes, o comentarista (?) Neto, a quem sempre considerei das piores aberrações que habitam a televisão brasileira, descuidou-se e, usando de sua boçalidade habitual, soltou um palavrão no ar.
Seu entrevistado, um outro boleiro, havia falado que fizera muita "m..." na vida. Neto, de pronto, emendou. "Ah, também já fiz muita 'm...' por aí." Detalhe: o programa é exibido no horário do almoço, em rede nacional.
Palavrões são abomináveis na TV. Do Neto, eu não podia esperar outra coisa. Mas é preciso ter cuidado também com os entrevistados. É preciso conversar um pouco antes com a pessoa que se deseja entrevistar para entender melhor seu perfil e "tentar adivinhar" se ela pode falar algum impropério no ar.
Já outras situações são imprevisíveis e inevitáveis, como a famosa entrevista do jogador de futebol Gil (ex-Corinthians), então atuando pelo Cruzeiro de Belo Horizonte (MG). Após um primeiro tempo árduo de uma partida, um repórter de uma rádio evangélica foi entrevistá-lo. No contexto das perguntas, encaixou a seguinte. "O jogo está muito difícil. Vamos ouvir aqui o atacante Gil. E aí, Gil, vale tudo hoje?" E o atleta respondeu: "só não vale dar o c..." A respota foi em alto e bom som, aos microfones da rádio religiosa.
O repórter, sem saber o que fazer, disse: "É cada coisa que a gente é obrigado a ouvir numa rádio evangélica viu!" Saia justa total. Não havia o que ser feito. Jamais alguém poderia prever uma resposta como a de Gil. Acontece. Digamos que é uma fatalidade, um acidente de trabalho.
Mas, sempre que possível, o problema deve ser evitado. Como disse, uma conversa despretenciosa com a fonte antes da entrevista pode ajudar nesse sentido. Quanto aos boçais, que bradam palavrões de maneira consciente, desejo apenas que deixem a mídia o quanto antes. Tem muita gente que não é digna de estar em boas emissoras, com bons cargos e bons salários. Uma pena que seus superiores não vejam assim. Aliás, muitos são igualmente ou até mais boçais do que estes ogros da mídia. Um forte abraço.
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quarta-feira, 3 de julho de 2013
Nem toda foto é o que parece
A foto que abre o post foi tirada por Ricardo Stuckert, fotógrafo da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), durante o jogo entre Brasil e Japão na abertura da Copa das Confederações 2013. Ela foi postada no site da entidade como sendo a "prova" da aproximação entre a presidente Dilma Rousseff e o mandatário da CBF, José Maria Marin.
Segundo reportagem publicada no portal UOL por Luiz Paulo Montes, Rocardo Perrone e Paulo Passos, a imagem "agravou a crise entre Governo Federal e CBF. O estafe da presidente considerou o retrato 'forçado', enquanto o site da confederação diz que a foto 'é significativa e fala por si'."
Dilma não queria chegar nem perto de Marin. A presidente, vítima de tortura no regime militar, teve atritos com o dirigente da CBF após elogios feitos por ele a Sérgio Fleury, considerado um dos principais torturadores na época da ditadura.
A foto tinha a intenção de mostrar que Marin e Dilma estavam "de bem". Segundo a reportagem do UOL, "funcionários da CBF comemoraram a foto e até as vaias direcionadas para Dilma antes do jogo. Porém, o relacionamento entre eles foi protocolar durante a maior parte do jogo. E Dilma preferiu se sentar no intervalo com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleise Hoffmann, enquanto Marin ficou em outra mesa."
Ou seja, a foto tinha intenção de clara de tornar verdadeiro um fato irreal e inventado. Se analisarmos com cautela a imagem, veremos que Marin olha numa direção enquanto Dilma olha para outro lugar, diagonalmente oposto ao dirigente.
Provavelmente, eles se viraram para comemorar o gol com pessoas diferentes, bem atrás deles. Ou então, duas pessoas habilmente posiciomnadas os chamaram no mesmo instante e... click! A foto foi tirada na tentativa de induzir o público ao erro e à desinformação.
Nesses casos, o vídeo leva vantagem sobre a foto, pois (quando não há edição de má fé) há a continuidade da imagem. Já a fotografia é uma cena congelada e pode dar margem a várias interpretações.
Ainda segundo o texto do UOL, "Stuckert, que já trabalhou para o presidente Lula, virou peça fundamental na campanha de Marin para mostrar que não está isolado politicamente. Sempre atento, ele tira fotos quando algum figurão cumprimenta o presidente." Tudo na tentativa de melhorar a imagem do presidente da CBF e, de quebra, iludir o leitor mais desavisado.
Portanto, amigo que acompanha este blog, fique atento às fotos de jornais e revistas. Hoje, o fotógrafo recebe a nomenclatura de repórter fotográfico. Ou seja, tem a responsabilidade de transmitir informação com a foto. E se é repórter, também tem (ou deveria ter) o compromisso com a ética e a verdade.
Porém, algumas imagens como esta distorcem os fatos. Você pode observar, frequentemente, fotos em capas de revista ou primeira página de jornais que denigrem a imagem das pessoas ao mostrarem, aparentemente, elas com o dedo no nariz, com a testa franzida, fazendo algum gesto com as mãos que, na realidade, era um movimento único, mas foi congelado pelas lentes das câmeras, dando a impressão de parecer outra coisa. Preste atenção e você vai perceber o que digo. Fique atento! Há muita gente na mídia que ainda acredita ser possível manipular o público e fazê-lo de bobo. Um forte abraço.
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segunda-feira, 1 de julho de 2013
O repórter deve corrigir o entrevistado?
Ontem, acompanhava os preparativos para a transmissão da final da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha, quando vi uma entrevista na ESPN Brasil. O repórter Mendel Bydlowski (foto) estava nos arredores do estádio Maracanã entrevistando alguns torcedores.
Numa espécie de carrinho movido a pedal, uma moça foi indagada por Mendel sobre quanto seria o jogo e quem faria os gols. Como resposta, disse que sairia um gol don Luís Fabiano e outros dois de jogadores dos quais nem me lembro.
Fiquei somente com o Luís Fabiano na cabeça, por razões óbvias. Mendel agradeceu e encerrou a entrevista sem corrigir a fala da mulher. Não sei se o repórter, pelo barulho no entorno do estádio, não ouviu o que a moça falou ou não se atinou com a gafe da entrevistada. O atacante Luís Fabiano não foi convocado para a Seleção. Logo, não poderia marcar nenhum gol.
A moça não tem obrigação de saber ou dar a informação correta. O jornalista sim. Não corrigir seu entrevistado quando ele comete uma gafe contribui para desinformação do público. Acredito que Mendel, experiente e excelente jornalista que é, não deve mesmo ter ouvido o que a moça disse por causa do barulho do entorno.
Em jogos assim, sempre tem o alto som de corneta, buzina e fogos de artifício. De qualquer forma, a lição fica para você, amigo leitor deste blog, que quer ou pretende cursar a faculdade de jornalismo e adentrar a este mercado de trabalho. É dever do repórter sempre corrigir o entrevistado quando ele der uma informação equivocada.
Não importa se é alguém do povo, se é uma autoridade conhecida, um artista, um jogador de futebol, um cantor ou alguém famoso. É preciso sempre privilegiar a informação correta, precisa e objetiva. Não é saia justa fazer a correção da fonte. Mas é, sem dúvida, um compromisso com o publico. Um forte abraço.
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quarta-feira, 26 de junho de 2013
Esporte na Rede analisou a Copa das Confederações
Ontem o Esporte na Rede falou sobre Copa das Confederações e Recopa Sul-Americana. Também teve Vestindo a Camisa e o Torcedor na Rede. E claro, muita informação. O programa Esporte na Rede é exibido pela emissora web UPTV (www.uptv.com.br).
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