quarta-feira, 5 de novembro de 2014
As reportagens em frente aos estádios de futebol, em dia de grandes decisões
Hoje pude presenciar, ao vivo, pela televisão, uma aula de concentração no trabalho e bom jornalismo. Gabriela Moreira (foto), repórter da ESPN Brasil, deu um show, em entrada ao vivo, no programa Bate-Bola.
Gabriela estava em frente ao estádio do Mineirão, onde aconteceu a partida de volta da semifinal da Copa do Brasil, entre Atlético-MG X Flamengo. Cercada por atleticanos fanáticos, barulhentos, gritando e pulando praticamente em cima dela, a repórter não perdeu a concentração um minuto sequer e passou todas as informações com a maior simpatia e precisão!
E eram informações difíceis. Envolviam público, números e estatísticas. Simplesmente, estupenda! Quem sabe, sabe! Como é bom ver gente jovem, talentosa e que sabe o que está fazendo na TV! Mostrou profissionalismo ao extremo.
Geralmente, em dias de jogos decisivos, a cobertura da mídia é mais ampla do que em partidas comuns. Além dos programas temáticos sobre os duelos, várias entradas ao vivo de repórteres durante a programação ajudam a atrair e manter a atenção do público nas principais emissoras de TV.
Mas repórter sofre. E nestes dias, quando fica em frente aos estádios, sempre há uma multidão de torcedores absolutamente malucos, no bom sentido. Todos estão muito vibrantes, em êxtase. Isso para não citar aqueles que tomam umas cachaças a mais.
Via de regra, pulam à frente da câmera, gritam no microfone, falam coisas ao pé do ouvido do jornalista, xingam os torcedores e o time rival, entoam cantos apaixonados. E tudo isso num volume intenso. Para perder a concentração, é um pulo.
O segredo para manter-se firme e passar a informação correta é fingir que o mundo não existe. Que não há nada além de você, do seu microfone, do seu fone de ouvido, da câmera e do cinegrafista. Se exercitar bem, pode cair um meteoro na sua frente que você, ainda assim, informará tudo com precisão.
Para quem está começando na profissão, especialmente em TV, é um ótimo exercício. Para evitar os erros no ar, treine em casa. Crie situações turbulentas e invente um boletim de informações para conseguir transmitir ali, no meio da bagunça. Algo muito válido.
Também é possível treinar gravando (mesmo que seja só em áudio) um boletim enquanto, no fone de ouvido, você ouve uma música de que gosta. A música faz com que você tenha a tendência de cantar junto. É algo que pode, até instintivamente, tirar facilmente sua concentração. Logo, é um exercício feito justamente para mantê-lo ligado e testar seu poder de não se desviar dos fatos, mesmo diante de algo que o atraia muito. O mesmo exercício pode ser feito ouvindo-se som de torcida, um outro programa de esportes, a narração de um gol, etc.
Gabriela é uma jovem menina. Mas mostrou a que veio. Foi simplesmente sensacional. Sim, ainda há gente talentosa na mídia. E Gabi provou isso. Um forte abraço.
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