Não é novidade para ninguém que as Organizações Globo são o maior conglomerado de mídia do país. Mais do que isso, a emissora de TV aberta da família Marinho é considerada a segunda maior rede de TV do mundo. Para se ter uma ideia de tal gigantismo, só em São Paulo, são 230 cinegrafistas que trabalham no departamento de jornalismo.
Até aí, tudo bem. O problema é que brandes conglomerados de mídia e comunicação, geralmente, também significam grandes monopólios e enormes concentrações de poder. A Globo chega a ser, muitas vezes, mais importante do que a presidente da República. Literalmente, este conglomerado "manda" no país.
A Globo é detentora da exclusividade dos maiores eventos esportivos do planeta, como a Copa do Mundo de futebol, Olimpíadas (vai tentar restabelecer a perda para Record, em 2012) e o campeonato mundial de Fórmula-1, referência quando se fala de automobilismo. Internamente, ela também tem a exclusividade da transmissão dos principais campeonatos nacionais, como Brasileirão e Copa do Brasil, além da Copa Libertadores, em nível sul-americano.
Muito poder concentrado não é saudável (a não ser para quem o detém). A Globo elegeu Fernando Collor de Mello em 1990, ignorou a ditadura militar na década de 1960 e tem uma série de outras manchas em sua existência. Mesmo assim, determina os rumos de muita coisa que acontece no Brasil.
Para citar um exemplo besta, no futebol, isso acontece diretamente. Vemos hoje as tratativas entre a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e os times da Série A do Brasileirão, que acabaram de assinar um acordo bizarro, no qual os clubes que procurarem a justiça comum ou dela se beneficiarem para interferir nos campeonatos organizados pela (ridícula) entidade, não receberão as verbas a eles destonados pelas cotas da televisão. A Globo, claro, deu anuência a isso.
Seria muito mais digno e honesto alguém vir a público dizer que não querem rebaixar o Fluminense e pronto. Que o time é intocável. Sei que, na esfera esportiva, os resultados obtidos na justiça comum serão despreados. Mas, torço para que a verdade venha à tona, após investigação do Ministério Público de São Paulo.
Poder: uma palavra que pode ser um substantivo ou um verbo. A Globo usa como substantivo, sempre. E enormes quantidades deste substantivo também significam, geralmente, dinheiro, interesses, negociações escusas. E um conglomerado do tamanho da Globo deveria usar muito mais o verbo, dentro de uma locução verbal, para ajudar a sociedade.
Deveria poder informar, poder educar, poder esclarecer, poder contribuir com a formação de uma sociedade melhor. Infelizmente, está muito longe disso. Um forte abraço.
Facebook: https://www.facebook.com/leandro.martins.1232760
LM Comunicação: https://www.facebook.com/lmcomunicacaooficial
LinkedIn: http://www.linkedin.com/profile/view?id=158526010&trk=tab_pro
Tela Brasileira: http://www.telabrasileira.com.br/profile.php?uid=855038
PORTIFÓLIO ONLINE:
Esporte na Rede (Apresentador): http://www.youtube.com/playlist?list=PLRGSEWuLuYihlxNYE6IqfMsOfi-_9qC7W
Câmara em Pauta: (Apresentador) http://www.youtube.com/playlist?list=PLRGSEWuLuYig7m7XR73tuGbaYiKmO6dr_
Reportagens e entradas ao vivo: http://www.youtube.com/playlist?list=PLRGSEWuLuYiiehtWKOSNGSPwlQOrvO0Ws
A Globo mantém esse monopólio, tem exclusividade nos eventos citados e acaba " privando " o espectador de assistir o que gostaria. Atualmente se você não tem Tv por assinatura sofre um bocado com uma programação de quinta categoria. Adoro futebol e não posso assistir aos jogos que quero porque a Globo não transmite e também não libera para nenhuma outra Tv fazer tal transmissão. A pior parte ainda disto tudo é o " mascaramento da informação ", a noticia da Globo sempre vem distorcida ou fantasiosa. Esse monopólio é vil e nada de bom trás ao telespectador...
ResponderExcluir