terça-feira, 26 de novembro de 2013

Se o mercado no jornalismo está ruim, um concurso público pode ser a solução


É bem verdade que são muitas as dificuldades encontradas pelo mercado de trabalho midiático para absorver a mão-de-obra que se forma, todos os anos, em milhares de universidades espalhadas pelo país. São centenas de jornalistas e radialistas que saem dos bancos das faculdades com a esperança de encontrar uma vaga de emprego neste tão acirrado e concorrido meio de sustento.

Obviamente, todos querem um lugar ao sol. E mais: todos querem ser bem sucedidos, ganhar bons salários e ter qualidade e padrão de vida dignos para realizar seus sonhos profissionais ao mesmo tempo que desfrutam do convívio familiar.

As crises financeiras vividas pelos diversos veículos de comunicação brasileiros em 2013 mostram que as dificuldades no ano que vem podem ser potencializadas. Se o espaço já era pequeno, ficou ainda menor. Foi preciso que alguns veículos se reestruturassem financeiramente para não fechar as portas. Evidentemente, tal reformulação passou pela demissão de jornalistas e outros profissionais ou mesmo pela "pejotização" deles.

Mas não se desespere, amigo leitor. Existe uma "empresa" que, apesar de passar por crises financeiras ou dificuldades econômicas, sempre está disposta a contratar: a administração pública. Todos os anos, as esferas municipal, estadual e federal cria novos cargos em concursos públicos.

E, em alguns deles, há vagas destinadas a jornalistas (diplomados, diga-se de passagem!). Dependendo do grau de complexidade do trabalho, os salários são bem atraentes (como um concurso que deve sair no Nordeste, com salários de mais de dez mil reais). A jornada de trabalho, para concursados, costuma ser de seis ou oito horas e o expediente é em horário comercial. Trabalhos de fim de semana são exceções.

Aqui sim, reside a qualidade de vida buscada por um profissional da mídia, com uma jornada decente e um salário digno. Claro, não há o "glamour" das grandes redações e dos grandes veículos de mídia. Mas esteja certo de que a qualidade de vida é o mais importante. Os grandes veículos o sugam, exploram. Fazem você trabalhar 12, 14 horas por dia para ganhar pouco e viver estressado.

Em tempos de crise, recomendo ao amigo jornalista que pesquise na internet, em jornais de concursos públicos, e preste algum na área. Estude, dedique-se. Vale a pena. É um caminho viável. E, diferentemente das empresas privadas de comunicação, funcionários públicos não podem ser demitidos por qualquer coisa ou sem justa causa. Antes disso acontecer, é preciso um longo processo de sindicância para apurar possíveis abusos do funcionário.

Trabalhar em órgãos públicos significa que, às vezes (eu disse, ÀS VEZES!), você tem, efetivamente, mais poder do que o patrão. Pelo menos, existe a garantia de cumprimento dos seus direitos trabalhistas como férias, 13º, aumento salarial com reposição da inflação, etc.

Repito, não tem a correria maluca das grandes redações, não há super mega eventos a serem cobertos, não tem aquela adrenalina pilhada a mil (salvo exceções). Mas tem estabilidade e qualidade de vida. Por isso, vale a pena pesquisar e prestar um bom concurso. Pode ser uma saída para um mercado hoje tão acirrado como é o midiático. Um forte abraço.

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