Cada mídia tem um tipo de linguagem. Enquanto a TV se apoia nas imagens em movimento, o rádio precisa utilizar efeitos sonoros variados para manter a atenção do público. A revista possui textos mais elaborados, quase literários, com o apoio de fotos mais bem tratadas e informativas para que o leitor mergulhe na reportagem.
O jornal impresso diário, a velha máquina de moer carne como dizem nas redações, já é mais direto. Notícias factuais são dadas de modo reto e preciso, com objetividade, clareza e coesão. Também usa o apoio de uma foto mais informativa para esclarecer algum ponto da reportagem ou auxiliar o repórter a contar o fato, a história.
Mídia mais recente, a internet revolucionou a linguagem da transmissão da informação. Para prender a atenção do internauta por mais de meros 30 segundos, o texto deve ser muito bem escrito, de modo simples e de fácil interpretação.
Deve ser atraente, mas também apresentar a coesão e a objetividade dos textos impressos. Pode ser mais solto, mais leve, com linguagem mais próxima do público jovem. Mas, acima de tudo, não pode ser cansativo. Para isso, deve trazer frases curtas. Cada parágrafo deve ter uma ideia fechada. Assim, caso o internauta pare de ler em qualquer parágrafo, terá, ao menos, absorvido o mais importante da informação.
É o que faz a colunista Mônica Bergamo, no portal UOL. Como seus textos geralmente são grandes e demandam análise e profundidade, o editor do site sempre "quebra" os parágrafos, separando-os fisicamente por um elemento gráfico (uma bolinha ou uma estrelinha).
Isso facilita a leitura e faculta ao internauta continuar lendo ou não. Por isso, Mônica escreve cada parágrafo de forma a completar uma ideia. Isso é fundamental para quem escreve para internet. Compreender a linguagem e usá-la com sabedoria.
Para dominar tal modo de escrita, é preciso muito treino. Por mais estranho que possa parecer, é extremamente difícil escrever de maneira simplificada. O colunista tem que ser desprendido, claro e didático. Treinar a redação de frases curtas é essencial. Escrever notícia não é como escrever um livro. E, acredite, ambos são muito complexos. Um forte abraço.
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