terça-feira, 25 de agosto de 2015

Brasil mais uma vez é sucesso no Parapan


Mais uma vez, o Brasil mostrou todo seu potencial esportivo em uma competição paralímpica. Não é de hoje que os brasileiros são muito bem representados em competições internacionais pelos atletas com algum tipo de deficiência. Desta vez, terminamos na primeira posição dos Jogos Parapan-Americanos, em Toronto, no Canadá.

O Brasil fechou o torneio com espetaculares 257 medalhas no total, sendo 109 de ouro, 74 de prata e 74 de bronze. Tivemos 59 ouros a mais do que o segundo colocado e país sede, Canadá, que obteve 50 ouros, 63 pratas e 55 bronzes, totalizando 168 conquistas. Os Estados Unidos ficaram em terceiro, seguidos pelo México.

No esporte paralímpico, o Brasil é referência. Porém, o investimento nos atletas ainda é pequeno. A mídia não dá a devida visibilidade aos paratletas, sendo que eles nos representam com a mesma dignidade de um atleta sem deficiência.

A sociedade parece mesmo viver uma inversão de valores. Além da mídia, os paratletas deveriam ser bem mais valorizados também pela sociedade. A prova cabal de tal inversão não está no esporte e sim no dia-a-dia, no qual a pessoa com deficiência está muito longe de ser respeitada e incluída no convívio comum, tendo assegurados seus direitos de cidadã.

Quantas vezes não presenciamos "espertinhos" que estacionam nas vagas destinadas às pessoas com deficiência? "Ah, mas é rapidinho. Só cinco minutinhos". De modo geral (ou seja, na média), infelizmente, a mentalidade de cidadania, direitos e coletividade ainda não está presente no brasileiro.

Hoje, quase todas as frotas de ônibus de grandes cidades possuem carros com os elevadores para as pessoas com deficiência. Louvável. Agora, pergunte quantos destes elevadores efetivamente funcionam? Ou melhor, pergunte quantos são os motoristas que sabem como tratar uma pessoa com deficiência ou que lhes dispensem boa vontade para esperar que embarquem no transporte coletivo?

Ou seja, se a pessoa com deficiência é desprezada pelos próprios entes sociais, como pedir que os patrocinadores e a mídia valorizem os paratletas? Eles são apenas a ponta de um iceberg muito maior. O do estado de garantia de direitos. Direitos e deveres de cidadãos, que muita gente não considera nem seres humanos. Isso é o que precisa mudar. Um forte abraço.

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