segunda-feira, 4 de maio de 2015

As diferenças entre o esporte do campo e o da TV


Até que provem o contrário, a tecnologia existe para nos ajudar (embora, às vezes, atrapalhe bastante). Não é de hoje que atletas, árbitros e técnicos de muitas modalidades apoiam-se em recursos eletrônicos para medir distâncias, estudar adversários, melhorar preparação física, técnica e nutricional. A tecnologia melhora até as transmissões da TV.

Graças a isso, os árbitros também podem fazer uso de imagens (em esportes que permitem, como o tênis) para julgar lances e, dessa forma, diminuírem as injustiças que provavelmente ocorreriam contra o trabalho dos atletas.

O tênis, por exemplo, usa o recurso tecnológico na própria competição. Ou seja, durante a prática esportiva. É possível que, em determinados lances, os jogadores peçam "desafios" para comprovar eletronicamente se a bolinha pingou fora ou dentro da quadra. Já o futebol é relutante em adotar a tecnologia dentro do campo de jogo. Ou, quando faz isso, não é para se decidir sobre um lance.

Hoje, os árbitros usam microfones, dispositivos eletrônicos de comunicação mais rápida com os auxiliares, spray de espuma para demarcar cobranças de falta. Estão até tentando implantar o chip na bola para determinar se ultrapassou a linha do gol ou não. Mas não admitem usar o recurso televisivo para marcarem ou não um impedimento, falta ou pênalti, por exemplo.

Há dois tipos de esporte. O mostrado pela TV e o que acontece no local, seja campo de jogo, quadra, ginásio, etc. Naquele momento, um árbitro de qualquer modalidade tem poucos segundos para decidir um lance. É tudo muito rápido e, mesmo que você esteja cem por cento concentrado, algo sempre escapa à sua visão e dos auxiliares.

Logo, usar um recurso eletrônico para determinar se uma bola foi fora ou não em uma certa modalidade é possível e acho até válido. Mas, os esportes coletivos, de modo geral, apresentam regras mais complexas e interpretativas. E isso um computador ou robô jamais saberá julgar.

Por isso, o esporte do mundo real é diferente do mostrado pela TV. Nenhum árbitro dispõe, apenas com o olho humano, do recurso de parar um lance, voltar três ou quatro vezes, revê-lo em câmera lenta. O erro faz parte do esporte. De árbitros e de atletas. O que ambos não podem jamais é agir de má fé. Um forte abraço.

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Um comentário:

  1. Muito bom o artigo, Leandro. O futebol é bom, precisa melhorar tecnicamente, mas não concordo com muita tecnologia para ajudar o árbitro. Ainda acho o futebol interessante para discutir na segunda-feira com erros e não "erros" de arbitragem. O futebol é diferente do voley, por exemplo. Não dá para parar um jogo para ver no telão se foi impedimento ou não.

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